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    quinta-feira, 11 de agosto de 2016

    O palhaço assassino.

    Hoje estou aqui para contar a história do serial killer John W.
    nascido em 1942 e morto em 1994 (af, eu já era viva) John foi um assassino em série americano conhecido sabem como? 
    O palhaço assassino! 



    Ele foi acusado de matar pelo menos 33 garotos. Ele era frio e inteligente (a maioria deles são), em seus depoimentos para a polícia John apresentava transtorno de personalidade. Para ele existiam 4 Johns, o empreiteiro, o palhaço, o político, e o assassino (chamado por ele de Jack). Por muitos especialistas ele foi considerado um portador de uma personalidade sociopata, narcisista, e mentiroso patológico. Nenhum dos psiquiatras achou que ele era incapaz de ser julgado.
    Ele era contraditório em seus depoimentos, e em um deles disse lembrar-se de apenas 5 homicídios, e de forma incompleta. Sendo que, além disso, as memórias pareciam não ser suas, e sim de outra pessoa, conforme ele afirmava!



    Para todos que conhecia, ele era um homem bastante simpático e educado, até mesmo agradável. Mas no seu interior, um monstro, cruel, capaz de tudo. Normalmente procurava procurava por jovens rapazes nos arredores da cidade, e depois de sodomizá-los e abusá-los sexualmente até que seus corpos não respondessem mais, ele enterrava os corpos em sua sala. 
    Ele organizava grandes festas em seu jardim, ali mesmo onde TAMBÉM escondia os corpos. E entre os convidados se comentava duas coisas:
    - Que homem gentil aquele homem.
    - E que cheiro podre que sua casa exalava.



    Enredo: Timothy Jack de 15 anos foi fazer uma entrevista de emprego com um empreiteiro (nosso serial Killer), o garoto disse para a mãe que voltaria logo para a casa, o tempo passa e ele não voltava. Depois de 3 horas de espera, a mãe desesperada resolveu procurar a polícia, e as investigações levaria as autoridades ao encontro de um encontro de um serial killer mais emblemático da história.
    John negou qualquer relação com o jovem desaparecido, e ele era um jovem acima de qualquer suspeita. Ele era conhecido por sua simpatia, pela caridade, ele se fantasiava de palhaço e divertia as crianças em festas e até mesmo eventos beneficentes. Mas mesmo assim, a polícia conseguiu uma ordem de busca, onde encontraram sedativos, objetos sexuais, livros com endereços, cartas sem destinatários, e um monte de itens suspeitos e principalmente um arsenal de instrumentos de tortura.
    Gacy foi responsável por 33 vítimas de tortura e assassinato, incluído o rapaz de 15 anos, cujo corpo foi jogado em um rio. 
    No chão da sua casa foram encontrados dezenas de corpos em covas rasas coberto de cal para evitar a decomposição. 
    Gacy entregou a polícia um mapa detalhado onde havia 27 corpos enterrados, com requintes de crueldade e sadismo. 
    Ele culpava sua outra personalidade, sempre, como "Jack Hanson"

    Vítimas:


    Apenas uma vítima sobreviveu a seus ataques, Jeffrey, que pegou carona com ele, conversaram sobre assuntos diversos, e a conversa foi arrastada, e do nada e foi agarrado colocando em seu nariz um trapo com clorofórmio. Ele perdeu a consciência e acordou no dia seguinte no leito de um hospital, sem ideia de como chegou ali. No seu corpo haviam queimaduras, hematomas e lacerações na sua pele. Ele só se lembrava de um homem gordo, vestido de palhaço.
    Estava semi-nu em uma sala escura, e sempre perdia os sentidos com o clorofórmio que era submetido. Além dos fortes efeitos que a droga causou em seu corpo, a violência, e os abusos sexuais que sofreu, seus braços foram amputados. 


    Ele usava a seguinte frase:

    "Um palhaço pode se dar bem, somente como um assassino". 


    E escreveu a seguinte carta. (Que dá arrepios)

    "A única coisa da qual eles podem me acusar é de ter feito um cemitério em casa, sem licença pra isso. Não vou assumir nenhum desses crimes. Eu não me sinto culpado. Você sabe, não havia outro caminho. Vocês me culpam por minha coragem! Mas algumas pessoas merecem morrer, e vocês sabem disso! Eles eram invisíveis desde sempre e eu os enterrei, criei uma memória para eles. Essa não é uma carta de confissão, é uma homenagem.
    Eu voltarei a matar, e vocês terão mais uma história para contar.
    É como se existisse algo dentro de mim, eu sou um bom sujeito, mas ele, o Jack, não gosta da forma que esses garotos me olham.
    Bem, veja só você, nunca quis matar ninguém? NÃO SEJA HIPÓCRITA. Você não é santo, e nem melhor do que eu. Você já tirou a vida de alguém com suas próprias mãos? Ou com o silêncio? Quase sempre, o silêncio mata muito mais".


    Mas vamos começar desde a infância?
    Sabemos que muitos serial killers tiveram algum problema antes de se tornar, o que infelizmente se tornaram. JAMAIS estou justificando, mas só para conhecerem um pouco mais da história dele.
    Ele nasceu em Chicago e teve uma infância traumática. Era espancado e chamado de bichinha pelo próprio pai (alcoólatra). Ele sofreu um traumatismo craniano aos 15 anos e em 1968 foi preso por estar praticando atos sexuais com um jovem no banheiro de um bar. Ele começou a matar mesmo em 72, e todas as suas vítimas eram do sexo masculino. Os rapazes recebiam propostas de emprego, iam até sua casa, eram dopados, amarrados em uma cadeira e violentados.

    Julgamento: Em  1980 começou o julgamento em Chicago. Foi uma briga terrível entre defesa (que logicamente defendia sua insanidade) e a promotoria que alegava que ele tinha completa noção do certo e do errado. Psiquiatras contratados pela defesa alegaram que o réu era esquizofrênico e sofria de múltiplas personalidades, e que isso o impedia de perceber o que estava fazendo.
    Já para os psiquiatras da promotoria, Gacy sabia muito bem diferenciar o certo do errado. 
    O que significaria: Se Gacy fosse declarado insano pelo júri, seria internado em um hospital psiquiátrico e trato, podendo ser solto caso se curasse de suas doenças mentais. Se fosse declarado são, poderia pegar pena de morte.
    A maioria das pessoas que depuseram contra o assassino, foram os familiares e amigos das vítimas, e os empregados dele também depuseram dizendo sobre suas constantes mudanças de humor e suas inconvenientes brincadeiras.
    Sua única vítima sobrevivente (Jeffrey) foi chamada como testemunha de defesa para a surpresa de todos (???????) (A estratégia dos advogados era reforçar a tese de que Gacy não possuía o controle das suas ações) e Jeffrey respondeu que não. Porém, o tiro saiu pela culatra ao contar os detalhes sórdidos do ataque de Gacy, a vítima se estressou de tal maneira que vomitou na corte e chorou histericamente.
    Gacy? Olhava-o sem sinal NENHUM de remorso. 
    O desespero dos advogados foi tanto (gente, parem), que chamaram amigos e familiares para depor. Sua mãe contou dos abusos do pai, e sua irmã confirmou falando que o pai era alcoólatra e batia nele com uma cinta. Outras testemunhas enfatizaram sua generosidade, que ajudava a todos com um sorriso no rosto.
    Depois de 5 semanas de depoimento de mais de 100 pessoas, o júri decidiu o réu como culpado e com consciência dos seus atos.
    Ele foi condenado à  morte por injeção letal.
    Enquanto esperava no corredor da morte, ele desenhava e fazia pinturas infantis, especialmente palhaços e alcançam um preço alto hoje no mercado(??????) Ele ainda ganhava dinheiro na prisão com os desenhos que fazia. 



    Ele também retratou Jesus, Hitler, personagens da Disney e outros criminosos....
    Suas últimas palavras antes da injeção letal foram: Kiss my ass (beije meu cu)

    Quem quiser saber mais, está aí um vídeo bem longo sobre ele :)
    Até a próxima galera.



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    @nati_nina

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