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    sábado, 1 de agosto de 2020

    Meu coração todinho ❤

    BALU & SIMBA
     O Balu foi doideira como aconteceu. Alguns meses depois da morte do Snowbell eu tinha vontade ZERO de pegar outro gatinho, não queria repor o meu bebê. Acho que todo mundo sente isso ao perder um pet.
    Depois de uns meses, um dia simplesmente me deu A LOUCA e eu comecei a procurar gatinhos na internet tentando achar "a alma do meu Snowbell" (HAHAHAHAHA EU NEM ACREDITO NISSO), quando eu vi o Balu eu pensei: MEU DEUS, EU QUERO ESSE NENÉM JÁ. Não sei porque, mas já entrei logo em contato com a moça, não falei para NINGUÉM porque sabia que minha mãe não iria querer (e o Stan tava passando a quarentena aqui aquela época) e menti para todo mundo no dia seguinte falando que eu iria fazer algo específico. Fui lá na porta do Shopping de Guarulhos (que na época também estava fechado) e ela me entregou aquele pacotinho.
    Desde o primeiro momento que ela me deu o Balu ele já começou a chorar sem parar. (ELE DETESTA colo). Ele foi O CAMINHO INTEIRO, ATÉ GUARULHOS chorando e miando.... Aquela bolinha de pêlo preta tão pequenina e linda. Cheguei em casa com ele no colo a Tayna já viu pela cozinha e gritou. Minha mãe já veio bufando e eu falei:
    "Olha pro olhinho dele, é o Snowbell" (nem eu acreditava nisso, mas como ela é espírita, vai que colava, né?). Minha mãe chiou, chiou, o Stan já pegou ele no colo, e ele permaneceu miando, e miando e miando.
    Já tinha até começado a me irritar com os miados constantes dele. E foi assim o dia todo.
    Meu pai nem falou nada, ele até gostou (meu pai ama gato) e depois de tanto insistir, minha mãe se deu por vencida. Ele era o quinto gato, já que o Snow havia falecido.
    Minha irmã escolheu o nome de BALU por conta do Mogli, eu gostei e acatei.
    No dia seguinte, a menina me mandou foto do irmão do Balu falando que tinha combinado com a menina dela pegar naquele dia, e a menina desistiu :( ELE ERA TÃO LINDO QUANTO O BALU, MAS TODO LARANJA E TINHA UMA CARA DE BEBÊ, insisti muito pra minha mãe, porque sabia que meu pai deixaria, ela foi ENFÁTICA E DISSE QUE NÃO, QUE NÃO ENTRARIA UM SEXTO gato. Até o Stan achou que estávamos ficando louca, era eu x minha irmã e depois meu pai contra minha mãe.
    Cedemos tanto tanto tanto que ela cedeu e foi buscá-lo com minha irmã no dia seguinte.
    Pela primeira vez iríamos ter dois irmãos de sangue juntos.
    Quando ele chegou, os dois não se desgrudavam, era MUITA MUITA fofura para uma pessoa só. Minha irmã queria a princípio chamar ele de Garfield, Félix, nenhum nome parecia correto, até que eu achei SIMBA. SIMBA, TODOS EXCLAMARAM!!!! ERA PERFEITO PARA ELE. Afinal, ele realmente parecia o Simba quando bebê no Rei Leão.
    O Simba e o Balu eram unha e carne, brincava o dia todo, e quando não estavam brincando, estavam dormindo um em cima do outro juntinhos.
    Eles foram crescendo juntos. MUITO, MUITO AMOR.










    BALU 

    O Balu como mencionei, sempre foi chorão, manhoso, odiava colo. Toda vez que pegávamos ele no colo, ele chorava insistentemente para ser colocado de volta no chão. Como ele era bebê, ele não tinha força para tentar sair, então ele miava. Foi assim por uns bons meses. Com o tempo o Balu foi me surpreendendo e ficando muito apegado a mim e o Stan, mas como o Stan depois foi embora, ele ficou apegado a mim.

    Ele é o único gato de todos (tirando o Snowbel que fazia isso também, mas de uma forma menos intensa) que vem deitar no meu peito. Ele se encaixa no meu peito, nos meus braços, e fica lá, dormindo comigo. Ele literalmente se encaixa no meu colinho como um pedaço de quebra cabeça perfeito. Ou seja, com o tempo eu descobri que apesar do Balu não gostar de colo, ele vem te dar colo. O Balu é o gato que vem até você, você não precisa ir até ele.

    Ele sempre gostou de comer bastante, virou um balãozinho. Eu e o Stan até brincávamos que ele deveria se chamar "Baloon" não "Balu". 

    Logo no começo ele estava com fungos, precisávamos raspar a parte do pêlo com fungo e meu pai fez um colar top de papelão pra ele. FICOU HILÁRIO. Quando fomos dar banho nele por conta dos fungos, eu nunca vi tanta banha na minha vida. Ele estava um balão, literalmente. Ele estava crescendo grande e forte muito mais rápido que o Simba.

    O Balu porém, é muito chorão MESMO. Quando eu fui levar ele para fazer exame de FIV/FELV, foi horrível, como eles ainda eram bebês e pegou uma pessoa bem jovem, ele GRITOU TANTO, TANTO, TANTO, parecia que estavam matando meu gato e eu não consegui ficar na sala.
    O médico não achava a veia dele e queria tirar o sangue pela jugular. FALEI: NEGATIVO, continua procurando no pezinho dele.
    Enfim, foi terrível. Eu chorei tanto no carro só escutando eles gritarem.

    Depois disso, acho que o Balu real pegou trauma de médico, porque toda vez que eu levo ele, ele se recusa a sair da caixinha na hora de ser examinado, fica muito nervoso o caminho todo (a não ser que você leve ele no colo) ele fica arfando como um cachorrinho, e isso me deixa nervosa.
    Para tomar banho, por outro lado, no pet shop ele é bem tranquilo, a moça que dá banho nele disse que uma vez ele até dormiu hahahahahaha.

    Ele é muito brincalhão, gosta de brincar e gosta de atenção, até gosta de ser tocado, mas pegar no colo NÃO (sempre foi assim, sempre vai ser). Ele tá lindo, e é meu bebê, sempre vai ser meu bebê.
    Tosamos ele um pouco porque ele estava com muitos nós. No começo ele deixava eu escovar ele inteirinho, depois, do nada, também foi ficando chato e não deixando mais eu escovar ele. Então, tive que mandar dar uma tosada, e a moça cortou o pêlo do rosto dele como cursinho (igual ao Snowbell) então, quando vi a foto quase morri. Me lembrou muito.
    E essa não é só a única coisa que me faz lembrar do Snow. Ele tem muitas características iguais:
    ELE AMA DE PAIXÃO A FONTE, assim como o Snow, ele AMA beber na fonte, e sempre depois de comer, vai direto na fonte (gente...), teve uma vez que ele subiu na minha cabeça para apoiar a bundinha dele igual o Snowbell fazia, EU DEI UM GRITO, PORQUE NÉ, GENTE, só o Snowbell fez isso...
    O olho dele é igual ao Snow, ele deita muito em mim como o Snow fazia, enfim....... QUEM SABE eu esteja errada e possa ser possível, né?
    Meu pai ama os bebês, chama ele de Neguinho e o Simba de Alemãozinho.

    O Balu ama petiscos, o chup chup é o favorito dele e do Simba. Ele adora petiscos líquidos.
    Com o tempo ele está dormindo menos no meu colo, acho que está entrando na adolescência rs. Antes TODOS OS DIAS tinha "Balu time", que era o tempo que ele ficava deitado comigo, agora se ele deita nos meus braços uma vez na semana é muito =(((( Espero que ele não perca essa mania porque eu amo. O Balu ainda mia bastante, e de vez em quando acho até que é alguma dor, mas não é, é manha. 

    Quase não tem sujeira no olhinho.

    Já vi o Balu imitar um suricate, era de vez em quando, mas muito fofo, não era igual ao Simba constantemente.

    Ele e o Simba sempre fizeram as necessidades bonitinhos na areia. O Balu uma vez quando era bebê e estava lá embaixo com a gente, estava sem a caixa, ele começou a miar miar miar constantemente. Daí eu pensei: "Será que ele quer fazer xixi/cocô e não tem a caixa?" Subi rapidinho, desci a caixa e era ISSO MESMO. Assim que eu coloquei no chão ele já foi voando fazer as necessidades. Um orgulho.

    Quando eles eram bebês, deixávamos eles ficarem na área da piscina, e teve uma vez que o Balu retardado veio correndo da Pedra e caiu lá pra baixo no bar da piscina. Apesar de ficar com dó, foi uma das cenas mais engraçadas que vi na vida. Meu pai foi correndo socorrer ele hahahaha. Muito triste que eu não peguei em câmera, certeza de que iria viralizar.

    O Balu tem mania de dormir em lugares inusitados. Embaixo da impressora, na banheira, enfim hahahaha. Já ficou bastante doentinho, já teve febre e gripe 2x. Vive espirrando, se ele for anti-alérgico igual ao Snow, não terei dúvidas.
    Enfim, Balu era rebelde, e ficou carinhoso com o tempo.










    SIMBA

    Já o Simba era bem carinhoso. Minha irmã trouxe ele no colinho, ele ficou quietinho e nem miou. Ele chegou aqui com aquele olhinho puxadinho, parecia uma mistura de japonês com alguém com down. IRRESISTÍVEL. 
    A coisa mais FOFA do Simba e que ele tinha muita mania de fazer (agora faz muito menos) é ficar de pé como um suricate (me lembrava o Timão do Rei Leão). Ele toda vez ficava de pé e ríamos muuuuuito. Nenhum dos nossos gatos nunca fez isso. O Balu TAMBÉM fazia, mas bem pouco comparado com o Simba. E eu até consegui pegar em vídeo, demorei mas consegui hahahhahha.
    Ele brincava muito com o Balu, e era muito apegado ao Balu. O Balu sempre foi mais manda-chuva do que ele.
    O Simba quando bebê, ia lá, deitava no nosso colo, e dormia em cima da minha cabeça.
    Com o passar do tempo, ele foi deixando de ser carinhoso e hoje é bem mais independente do que o Balu (trocaram de papéis), ele não dorme mas no seu colo e DETESTA colo (mas eu tenho um jeito de pegar ele, que eu consigo fazer ele relaxar, o Balu, não tem jeito). Porém, apesar de não gostar de colo e não ser tão carinhoso, o Simba gosta de ficar ao redor, e ele dorme comigo TODAS AS NOITES, porque ele QUER. Sempre que eu acordo, está lá na minha cama, ele e o Dodó. Ele gosta muito que eu fique perto dele.

    O olhinho dele foi ficando normal, e não é mais tão puxadinho. Ele tem bastante remela igual ao Toddy, perto do nariz, não ao redor como a Lilo e a Pérola. Sempre com o olhinho sujo.

    Ele detesta ser escovado, para escovar um pouco ele é sempre um inferno, ele literalmente chora.
    Falando em chorar, ele aprendeu a chorar, e o choro dele é o mais desesperador de todos, parece que tão matando ele, é um choro sofrido, e POR NADA. E ele pegou a MALDITA mania do Oliver de arranhar a porta, agora, sempre que eu fecho a porta para dormir eu acordo a noite ou por ele estar miando como um retardado, ou por ele estar querendo entrar, e quando eu deixo ele entrar, tempos depois ele quer sair. AAAAH GENTE, TÁ DIFÍCIL.

    O Simba gosta de comer, assim como todos os gatos, MAS AMA PETISCO. Mais do que comida. O chup chup para ele é igual cocaína, ele arregala os olhos, não quer soltar da embalagem, é loucura. Tira da boca dos outros... nossa... Tem alguns outros petiscos que também, a mesma coisa. Ele é DOIDO por petisco. Ele bate em todo mundo se precisar para conseguir o petisco dele.

    Carinhosamente chamado de "Alemãozinho" pelo meu pai.

    Simba já: caiu na banheira, caiu na privada logo depois de eu levantar (ou seja no meu xixi), e na verdade ele não caiu, ele que pulou achando que estava fechada. Eu acho que ele veio com defeito hahahahaha, pois logo quando ele era bebê, o primeiro dia que chegou, ele dormia na caixa de areia. ???????
    Eu e o Stan ficávamos puto, tirávamos ele de lá, e ele voltava. E não podia deixar sem a caixa porque eles precisavam fazer a necessidade, então foi difícil hahaha. Graças a deus isso só durou uns 2 dias. 

    Ele e o Balu sempre fizeram as necessidades bonitinhos na areia.

    O Simba também mia muito e sem motivos. Ele é o mais brincalhão, ele ADORA brincar. Moeda ele fica doido, ele adora quando você roda a moeda para ele parar com a patinha. Ama brincar de bolinha, com fios, de pega-pega, de correr, tudo.
    Ele tem cara de tristonho, de dó.

    Se dá muito bem com todos exceto com a Pérola que sempre desce o cacete nele. Quando ele revidar, ela vai parar. Mas ele é medrosinho.
    O Oliver sempre pega ele para subir em cima dele e fazer coisas feias, e é SÓ com o Simba.
    Ele se dá muito bem com o Dodó, ficando com ele grande parte do tempo. Como se fosse o paizinho dele.

    O Simba é o que mais reconhece o nome dele. Quando eu chamo ele literalmente vem, e pelo nome dele.
    Toda vez que vou tocar a cabecinha dele, eu coloco a mão em cima e ele pula alcançando a minha mão.

    O Simba é meu bebê também. 
    Ele veio carinhoso e depois mudou hahahah (ele e o Balu trocaram os papeis)
    Chamo ele carinhosamente de SIMBITA BEBÊ porque ele nunca deixou de ser bebê.









    DODÓ
    O Dodó foi um caso diferente de todos eles. Eu e o Stan estávamos passeando com o Zeus aqui dentro do condomínio, e na volta, o Zeus começou a cheirar um bueiro e não conseguíamos tirar ele de lá. Fiquei curiosa para saber o que ele estava cheirando, abaixei e vi que era um gato, dentro do bueiro cheio de folhas, lá dentro. Eu via que ele lambia uma das patas e tinha notado que ele não tinha um dos olhinhos. Levei os cachorros para casa e voltei com o Stan para tentar tirar ele de lá, mas não conseguíamos, chamamos a Bárbara, e ela também não conseguiu. Ligamos para a segurança do condomínio e tempos depois eles vieram. O segurança, foi show de bola, se abaixou, e com a mão foi tentando tirar ele (tinha concreto por cima, era bem complicado), ele ameaçava de arranhar o segurança, mas não arranhava, mas assim que conseguiu saiu do bueiro correndo e foi para baixo do carro, não nos dando a possibilidade de pegá-lo. O segurança como já tinha feito a parte dele, foi embora, e com a ajuda da minha irmã, depois, tentamos pegar ele embaixo do carro. Cada um ficou em um canto, com um cobertor, para tentar capturá-lo, mas ainda assim ele conseguiu escapar para baixo de outro carro em uma das casas. Fomos de novo, e tentamos de novo, e ele escapou pela última vez, perdendo de vista ele.
    Fiquei abaladíssima, pois quando ele saiu do bueiro para o carro, deu para ver que a pata que ele insistia em lamber estava preta, cheia de bichos comendo.... eu pensei que deveria ser atropelamento. Mas aquela pata iria infeccionar e ele provavelmente iria morrer, e por isso eu queria desesperadamente pegá-lo.
    Então, voltei para casa muito abatida, o Stan tentava me animar dizendo que no dia seguinte quando ele acordasse cedo para caminhar, ele iria procurar. Mas nada me animava. Então, eu tive a ideia de pegar a lanterna do meu pai e ir procurar na redondezas. Ele topou e foi comigo. Juntos ficamos vasculhando a rua, o quarteirão, e entramos dentro de uma mata pequena próxima, mas nada...
    Voltei para casa AINDA mais abalada. Com uma pequena ponta de esperança do Stan achá-lo no dia seguinte.

    O dia seguinte chegou, e o Stan não o achou. Foi só no fim da tarde que minha irmã me liga dizendo que a Bárbara havia achado ele NO MESMO bueiro em que o encontramos pela primeira vez. E que ele estava dentro da caixa de transporte dele, se podíamos ir pegá-lo.
    Fomos na hora, e minha alegria voltou.

    Minha irmã o levou ao veterinário, e não deu outra, teve que amputar a patinha dele. Daí começou toda a frustração. Uma vez que ele operou a patinha, ele não poderia ficar se locomovendo para a cicatrização, pois se não cicatrizasse, teria que amputar mais, até o ombro. Então (infelizmente) tivemos que colocar ele lá no banheiro da piscina, trancamos ele no box e ele ficou naquele espaço com menos de 4 metros de comprimento por alguns dias. Deu muita dó ... Sempre que chegávamos perto ele rosnava muito, muito assustado, e com medo.
    Depois de um tempo colocamos ele um pouco na varanda, lá eu tentei dar o CHUP CHUP pra ele (que o Simba e o Balu AMAM) e ele gostou também, mas não sem antes eu dar um petisco e ele decepar quase metade do meu dedo. Eu fiquei muito grilada, porque eu sei que ele fez para machucar porque estava PUTASSO, mas estava com medo de ele ter raiva, e consequentemente, bem, vocês sabem...  MAS THANK GOD ele não tinha. Apesar de ter ficado na varanda por uns dias, ele não se locomovia, ficava parado no mesmo lugar. Parecia bem triste e depressivo.

    Quando a patinha melhorou um pouco, locomovemos ele para o quarto da minha irmã, onde ele ficava fechado e trancado, afinal, não poderia ter contato com os outros gatos, pelo menos não até fazer os exames de FIV/FELV. Do box foi para o quarto, então estávamos mais aliviados. Mas trocar o curativo uma vez por dia da pata dele, era um inferno para minha irmã, ele miava de dor, arranhava, surtava!!! Teve um dia que o Dr. Horácio deixou o curativo tão apertado, que quase prendeu a circulação do bracinho dele. Foram dias e meses bem difíceis, mas aos poucos ele foi melhorando. Mas sempre receoso e com medo de TODO mundo. Ele passava bastante o tempo dele na varanda, e miava bastante. Para um gato que viveu anos na rua, em um espaço aberto, ficar nessa situação é bem complicado. 

    Ele sempre comeu bem. Acho que ele se alimentava bem na rua ou alimentavam ele, porque ele não veio raquítico e com os ossos mostrando como a Lilo. Ele pesa quase 6 kg, e como eu disse, come bem. Gosta de tudo, desde ração seca, até molhadas, até petiscos, enfim. 

    Aos poucos a patinha dele foi melhorando e tiramos o curativo, obviamente ele pula e não a coloca no chão. O que enfrentamos de ruim, foi que, ao passar para o quarto da minha irmã ele começou a fazer xixi no colchão dela, e não foi uma, nem duas, nem três vezes, foram VÁRIAS. 
    Minha mãe pagou uma pessoa para limpar o colchão, e ele fez de novo uma outra vez. O pesadelo só acabou quando ele foi castrado. Uma vez que ele foi castrado, ele NUNCA mais fez xixi na cama (graças a deus) e usa a caixa de areia PERFEITAMENTE, como um gentleman. 

    Algumas pessoas se mostraram interessadas no Dodó, uma morava lá perto do Capão Redondo e queria fazer um "teste com ele", outra não gostava muito de gatos mas se encantou com o Dodó e queria "to take a leap of faith", mas eu fico feliz que no fim do dia, decidimos ficar com ele, porque nenhuma dessas meninas ou qualquer outra pessoa teria se acostumado com ele tão fácil. Apesar de hoje ele estar muito melhor, muito mais carinhoso e confiando um pouco mais na gente, de vez em quando ele ainda bate, morde (mais raro, mas aconteceu já), e a batida dele DÓI, é como um soco. Teve uma vez que pegou bem na minha veia o "socão" dele e ficou dolorido por um mês. Então, eu tenho certeza que muitas pessoas que pegassem ele iriam querer devolver, e isso iria traumatizar ainda mais o gato que já é traumatizado. Aqui conosco, tivemos muita paciência, muito amor, ele se deu bem com todos os gatos, dorme como um anjo, tranquilo, e de uns tempos para cá ele ficou MUITO apegado a mim. 
    Com a minha irmã, que cuidou bem mais dele, acreditem ou não, ele tem receio, já vi rosnar (para mim, ele nunca mais rosnou depois que saiu do banheiro da piscina), bate... Creio que infelizmente ele associe ela com a dor dos curativos (a pata dele ficou em carne viva, e ela que trocava).
    É triste, mas é o que é.

    Ele dorme toda noite comigo, na minha cama, e sempre dá um jeitinho de ficar perto de mim, uma vez até sentou no meu colo (mas depois me deu um tapa nas costas, juro). Mas enfim, ele está evoluindo e está cada dia melhor e mais confiante. Até ganhou uma coleirinha (que ficou larga e tive que pedir outra).

    Porém, descobrimos que assim como a Lilo, ele é asmático :( E a asma dele consegue ser até PIOR do que a da Lilo, teve um dia que achei que ele ia desmaiar, juro. Agora, ele faz uso da bombinha todos os dias, como se já não tivesse sofrido o bastante.

    Os gatos que ele se dá melhor são o Simba e o Balu. Principalmente o Simba (que parece até filhinho dele pela cor), ele lambe o coitado muitas vezes, mas vejo também ele dando umas mordidinhas que dói. O Oliver e ele apesar de terem se dado bem no começo, agora meio que se batem bastante. A Pérola nem quer saber, ela bate em todo mundo e nele não é diferente.
    Porém NUNCA vi ele brincar, NUNCA. Com nada. Meias, fio dental, fios, bolinhas, nada. Ele não brinca. O dia em que eu ver ele brincar, eu vou ficar bem bem feliz.

    Ele enfia a cara dele na minha bochecha pedindo carinho, e algumas vezes já veio deitar no meu colo. Mas como ele tem uma pata só, ele coloca toda a força naquela pata e machuca muito até ele deitar rs. Ele é o mais carinhoso.

    PS: Eu prefiro ele como FELIX (primeiro nome que minha irmã deu) do que DODÓ, mas agora já foi haha.






    LILO
    Quando a Lilo chegou em casa eu não a conhecia, estava em San Diego, então só fui conhecer essa princesa depois que voltei! Ela tem 7 aninhos, veio com 5, igual ao Nono (Snowbell)

    Minha irmã resgatou a Lilo do mesmo gatil que resgatou o Snowbell! A Lilo chegou para gente quase que sem vida! A intenção da minha irmã era cuidar dela, melhorar o estado de saúde e doar, como já fizemos com alguns outros gatos resgatados; mas a Lilo foi ficando mais tempo do que se esperava, e então ficamos com ela.
    Como eu mencionei, ela chegou quase sem vida, sem pelos, muito magra e desnutrida, você sentia todos os ossos do corpo dela ao passar a mão nela. A Lilo realmente passou fome e sofreu muito. Vocês precisam ver ela comendo, ela come como se não houvesse amanhã. E pra piorar, além de ter vindo com pneumonia, ela tem asma! Eu mesma aplico bombinha nela todos os dias. Lilo; apesar de tudo, vai pouco ao veterinário. Quando fica nervosa bate em todos os gatos, não quer nenhum deles por perto.

    A Lilo é a gata mais carinhosa. Geralmente gata é mais arisca, mas não ela! Ela deita no seu colo, ela pede carinho, ela se joga pra dentro dos seus braços. Ela, assim como o Snowbell (que inclusive veio do mesmo lugar) apesar de maltratada não fechou o seu coração! 

    A Lilo era pra se chamar Nina, depois minha irmã mudou de ideia e quis colocar Blue, pedi que não, minha mãe falou: Lilo, e amamos!

    A Lilo é o único gato (gata no caso) que temos que não é castrada. Morremos de medo por ela ser mais fraquinha não resistir à anestesia, então deixamos assim. Porém, sempre quando ela entra no CIO vocês que tem gatas sabe o inferno que é, né? Dura de 1 a 2 semanas e é CHATO hahaha! Só você fazer um carinho nela que ela grita que nem louca!!!! Parece que estamos espancando a bebê! Porém no cio, ela fica ainda mais carinhosa e grudenta (se é que isso é possível), mas quando ela está no CIO ela fica no pé especialmente do meu pai (?????), onde ele vai, ela vai atrás e ele quer morrer 😂😂😂😂😂

    A Lilo bebe muita muita muita água, as vezes também me pergunto se ela não tem diabetes também. 
    Ela tem uma carinha diferente de todos os gatos que já vi. Não parece vira-lata mas também não parece um gato de raça. Ela parece um zumbizinho só que linda. Ela também tem muito mau hálito (todos os gatos têm) mas o dela é podre mesmo! Isso porque ela tem catarro no pulmão, então já sabem.

    É só fazer carinho no peitinho dela que ela te lambe ate não querer mais. Não gosta de ser escovada. Gosta de companhia. Gosta de carinho. Não gosta de sair de casa para nada. Geralmente faz xixi e cocô na areinha, mas as vezes quer causar fazendo cocô no chão. 
    É carinhosa com TODOS, qualquer pessoa que entre aqui, ela vai se jogar na pessoa. 

    Quando o Snowbell morreu, ela pulou em mim quando eu estava tendo um ataque e meus pais ficaram emocionados - eu não lembro direito porque, de novo, estava tendo um ataque, mas lembro dela pulando - ela pulava no meu colo como se dissesse: “Ei, não chora”.
    E quando você faz barulhos falsos de choro, ela vem correndo pra ver o que tá acontecendo. A Lilo realmente é especial. 

    Ela acumula muita muita sujeira no olho, tem que limpar diariamente. Sempre parece que ela tá com maquiagem. 

    Ela nunca rosnou para nenhum de nós.  Só para o Oliver. Ela e o Oliver não se dão tão beeeeem. Como todos os outros, ela gosta de dormir, dorme com todos aqui. 




    OLIVER

    O Oliver foi o primeiro gatinho a chegar pós-toddy! Depois do toddy o vazio era grande e e pegar outro gato simplesmente parecia como “substituição” por muito tempo. E também, claro, por termos 2 cachorros grandes sendo um deles bem agressivo e o outro sempre matou animais pequenos como gambás. 

    Quando cheguei em casa após o carnaval, a surpresa: o Oliver! 
    O nome dele eu e minha irmã colocamos pois sempre quisemos esse nome para um gato devido ao desenho da Disney “Oliver e sua turma” (apesar do Oliver não parecer nada com o do desenho, quem parece mesmo é o simba e o Dodó)

    O Oliver nunca gostou muito de agarra agarra, desde novinho! Ele até fica um pouco no colo, esparramado, mas fica, porém não é fã! 
    Ele sempre se sentiu o dono da casa, e é muito metido! E se sentiu o dono da casa com razão, pois só era ele de gato. Depois chegou a Pitchuca (que não gostou muito) e depois o meu snowbell (eles até brigaram para ver quem seria o 'macho alfa').
    O Oliver é estabanado, mas ele não faz para machucar, ele só quer brincar, porque ainda ele é bem novinho! Porém, ele não tem noção do tamanho e do peso dele, e acaba machucando os outros de vez em quando. Odeia ser tosado. Tosamos ele uma vez e ele ficou puto, puto mesmo! Como eu disse, ele é pomposo, metido, gosta da aparência dele, então, não tocaremos mais no pelo dele, rs.

    Se eu acreditasse em reencarnação (ainda mais em animais) eu diria que o Oliver é a reencarnação do Toddy, pois eles tem a personalidade idêntica. Ambos gostam do seu canto, da sua liberdade, ambos arranhavam portas (o oliver é o único gato da casa que tem a mania CHATA - além do Toddy - de arranhar a porta; para entrar e para sair, ele não pode ver uma porta fechada, e ele não PARA até abrirmos a porta).

    Ele gosta MUITO de comer; comida seca, sachê, qualquer coisa, até pipoca. Ele é o único gato que conheço que gosta de pipoca. Sorvete também.

    Ele é o gato mais bonito que temos, todo branquinho de olho azul, não é a toa que é metido.

    Ele faz também rodízio nos quartos. Um dia dorme comigo, no outro com a minha irmã, no outro com a minha mãe.... E assim vai. Ele gosta de todos, mas tem um certo apego maior com a minha mãe (outra coisa do Toddy). Gosta de brincar com fios, bolinhas e raramente fica doente. Não dá trabalho com saúde. Ficou gripado uma vez só.

    Ele faz charme, se joga de um lado pro outro, mostra a barriguinha, é muito pomposo. Tem vezes que gosta de carinho, e tem vezes que não.
    Tem muita energia, gosta de pular em tudo e ama uma caixa.

    Ele também diríamos que se existisse reencarnação, foi um gato de rua na vida passada. O que ele mais quer é fugir. Ele é o único que tenta escapar. Todos os dias sempre tenta pular o portão. Tem dias que fica que nem macaco louco, pulando no portão achando que é o homem aranha e vai conseguir, mas nunca consegue.
    Quando deixamos ele descer pro térreo ele fica feliz, mas daí já vai pra porta - não satisfeito - querendo ir pra fora (o que não deixamos, criamos todos os gatos DENTRO de casa), e ele não tem do que reclamar porque o espaço deles é bem grande! Mas sim, ele quer liberdade.
    Uma vez inclusive ele escapou, quando não tinha tela na parte de cima das nossas varandas ele conseguiu. Procuramos a casa inteira, ninguém o encontrava. Até que eu estava passando por entre os corredores procurando ele, e dei dois passos pra trás porque vi um vulto na janela do banheiro. Pois bem, ele estava do lado DE FORA da janeira do banheiro, pedindo para entrar de novo. (Ele nunca chegou a descer do telhado - graças a deus - porque o telhado é bem alto, então quando ficou entediado decidiu voltar). Eu dei um berro (meus berros escandalosos) quando vi ele fora, nem acreditei. Daí por dois motivos tivemos que colocar a grade por cima da nossa varanda: 
    1 - Porque o Oliver fugiu uma vez, ia fugir de novo.
    2 - Porque pela minha varanda ele estava matando muito passarinho.
    Sim, ele é o nosso gato que mata passarinho (uma tristeza), eu perdi as contas de quantos passarinhos ele já matou até colocarmos essa grade. Ele ficava só na escuta, até passar algum e PUM, pegava o neném coitado. Teve um que eu vi, gritei, porque ele estava com o passarinho vivo na boca, e eu tentei tirar, ele não deixava, mordia mais ainda o passarinho. Quase dei uma bica na boca dele, quando ele soltou, eu soltei outro berro chorando porque o passarinho estava morto e sangrando na minha mão. Depois daquele dia dei um basta, exigi do meu pai que colocasse a tela.
    Depois da tela, nenhum passarinho mais morreu nas mãos (e boca) do meu gato assassino.

    O miado do Oliver é bem fininho, sabe ser bem irritante. 
    Eu amo meu neném. Ele é o xodó e preferido da minha mãe.
    Ele se dá bem com o Zeus. Ficam bem os dois (único gato, os outros ficam muito estressados).

    O Oliver não é agressivo, nunca rosnou pra gente, sempre foi bem mansinho. Com todos, não só com a família. Mas geralmente corre de gente estranha.
    O nome perfeito pra ele seria Mingau.







    PÉROLA
    Ai ai, falar da minha Pepé...
    A Pepé chegou igual a Lilo, eu também estava em San Diego e não a conheci. Ela chegou toda pequenina, bebezinha, e eu não paguei essa fase fofa dela infelizmente. Bom, de fofa só a aparência mesmo, porque é o gato mais arisco (no caso gata arisca) da casa. Ela chegou também cheia de problemas físicos. Teve problema no olho (ficava com o olho semi-aberto ou fechado) e estava com problemas nas córneas e teve que operar, a cirurgia foi bem salgada. Ela também tem gripe e diarreia crônica, e sofre muito com os olhinhos (muita secreção) e claro, quase nem tem nariz, o que dificulta muito a respiração dela.
    Ela DETESTA colo e detesta ser agarrada, mas para euzinha ela abre algumas exceções. Eu sou a preferida dela e isso é nítido haha, mesmo eu tendo chegado meses depois.
    Eu sei como segurar ela, por quanto tempo e os limites dela, então, creio que decidi a isso, ela me respeite.
    Ela tem a personalidade bem arredia, só que isso fode a cabeça de todo mundo porque ela é tão fofa que seu primeiro instinto como ser humano é ir agarrar e apertar ela. não. o. faça.

    Ela é a maria cheia das graças, deita no chão, se rola, faz charme e mostra a barriguinha para você, mas SÓ para você observar, tocou na barriga dela, ela arranha sua mão todinha. Acho que é um bait.

    Ela quando fica tosada, fica parecendo um ursinho fofo. Se dá bem com todos, desde que chegou, mas bate nos filhotes (Balu e Simba). Ela era a companheira do Snowbell, eles eram bem grudados. Agora, vamos tirar um tempo pra focar nisso e falar do Snowbell:
    Mantenham em mente que a Pérola (eu nunca gostei do nome btw, por isso a chamo de Pepé e carinhosamente de Pipoquinha de vez em quando) é a única dos nossos gatos que não dorme na cama com a gente. Ela gosta de dormir no chão mesmo, na casinha dela, no telhado da casinha dela, ou o preferido dela: dormir em cima de chinelos (sim!) Então, podemos colocar ela na cama quantas vezes for, ela NÃO FICA!
    Ela é uma gata que até gosta da companhia - se não for tocada ou agarrada - mas gosta do seu espaço e liberdade, e não fica atrás de você (bom, de mim ela fica).
    Depois que o Snowbell morreu, algo incrível aconteceu, e ninguém sabe explicar. Ninguém. Ela simplesmente começou a me seguir que nem um cachorrinho para onde eu ia (isso já no dia seguinte após o falecimento do meu neném), chegou a um ponto em que ela ficava me esperando NO PORTÃO.  Era só eu abrir o portão, falar: vem pepé, e ela vinha.
    E o MAIS INCRÍVEL: ela começou a dormir no travesseiro acima da minha cabeça depois da morte do Snow (já no dia seguinte também). Toda noite, assim que eu ia para cama, ela já pulava no travesseiro e começava a dormir e acordar junto comigo.
    Isso durou cerca de 3 semanas, ou 4, até o Stan chegar de Barcelona para ficar comigo. No mesmo dia em que ele chegou, ela parou de dormir comigo e me seguir a todo o momento. É como se ela literalmente tivesse CUIDANDO de mim e cuidando da minha alma (se é que temos alguma). Mais do que qualquer ser humano, por incrível que pareça, a Pérola foi a que mais me ajudou no período de luto hard core. E eu nunca vou esquecer isso. Parecia que era até o Snow no corpo dela me dando forças para continuar. Ela não fez isso com mais ninguém. Desde então, ela segue apegada a mim, não dorme mais comigo e não me segue como naquele período, mas é bem grudadinha com a mamãe.
    Creio que ela bata nos filhotes justamente por ciúmes.

    Ela até gosta de ser escovada EM DETERMINADAS partes do corpo. AMA AMA AMA AMA ração molhada (é a que mais ama) porém se meleca inteira. O pelo fica tudo duro, ela fica suja, enfim... Mas ama a ração molhada.
    Odeia as rações tradicionais, sempre queria comer a ração anti alérgica do Snow. 
    Eu dava comida para os gatos, e o Snow me seguia para o meu quarto para comer a dele, e ela vinha atrás. TODO SANTO DIA. ELA VINHA ATRÁS. E eu com dó, não conseguia fechar a porta na cara dela. Então a ração do Snow, era compartilhada com ela.
    Hoje, ela come as dos bebês muitas vezes. Ou seja, ela não gosta das rações que deveria gostar (as secas, as molhadas ela come qualquer uma).

    Fica bastante doentinha.

    ADORAAAAA assistir televisão. Ela tem até isso parecida com o Snow. É louca por uma tela. Eu sempre coloco o pega ratinho aqui no celular ou na TV, ela só de ouvir o barulho já vem correndo e fica louca.
    Coloco vídeos no youtube de animais e ela chega a ficar até uma hora vendo quietinha.
    Quando estamos assistindo TV na sala ela pula em frente a TV e fica lá... até alguém tirar ela. É vidrada vidrada numa tela rssss.

    Já rosnou pra minha prima Pietra, eu vi e fiquei chocada porque comigo nunca nunca nunca aconteceu. Ela realmente não gostou da menina hahaha, que tentou aproximação 4x e ela rosnou as 4.
    É uma das únicas que não gosta de petiscos/biscoitinhos. Já tentei variados mas não rola.

    Brinca bastante com brinquedinhos e bolinhas. É a gata mais pequena que temos, ela ficou nanica. Um charme.
    Adora se enfiar dentro dos guarda roupas. Quando ela some, com certeza está presa em algum dos guarda roupas. 
    Mia de raiva ou de ranço quando alguém pega no colo. 
    Se baba inteira com qualquer remédio que a gente dê pra ela. 
    Se pendura no pé da cadeira do computador.
    Joga TUDO que está na mesa pro chão. Aos pouquinhos, devagarinho com a patinha dela, até derrubar. 
    É uma princesa.










    PITCHUCA
    A Pitchuka foi a segunda a chegar depois da Era-Toddy! Ela chegou já era velhinha, tinha uns 9 anos, hoje já tem seus 12! Eu carinhosamente a chamo de “minha senhora”! A Pitchuka sofreu bastante também... foi para uns 3 lares diferentes; por algum motivo sempre a doavam (e sinceramente não sei o porquê, porque ela é uma gata muito muito tranquila, o único problema que ela causa é fazer xixi/cocô fora da caixa - aliás, ela é a única depois da era-toddy que faz isso). 
    Minha irmã a resgatou de uma moça que morava na favela e não tinha mais condições até onde sabemos.
    Pitchuka foi chutada de lar em lar, mas aqui ela achou o seu forever home, o seu cantinho quentinho.
    Ela chegou muito assustada, até hoje ainda é e corre ainda bastante da gente, mas ela é carinhosa! Ela gosta do tempo dela (muito), mas também adora dormir com a gente, e uma coisa muito especial que ela faz é fazer carinho na nossa cabeça com o rostinho dela; ela fica esfregando o rosto contra a nossa cabeça/rosto, é a única que faz isso, é como se ela literalmente tivesse dizendo: eu te amo. 
    A Pitchuka é a mais individual, gosta do espaço dela, dorme bastante, AMAAAAAAA comida molhada, tem o miau bem de velhinha. Ela já tem muito pelo branco, inclusive na patinha que acho um charme! 
    Ela não fica doente, nunca ficou doente, não lembro da última vez que a levamos no veterinário. Ela é bem forte e tem uma saúde de ferro.

    Não gosta de sair de casa por NADA nesse mundo! As poucas vezes que sai, ela se mija! Não a levamos de jeito nenhum para tomar banho/tosar/etc porque sabemos o quanto a estressaria.
    Ela não bebe muita água, nunca vejo.
    Se da bem com todos com exceção do Snowbell, de quem apanhava muito e sempre se mijava! Ela só quer ficar na dela, corta o coração alguém bater nela/rosnar pra ela. She deserves better rs!
    Adora carinho na cabeça e no corpinho, ronrona bastante e até que gosta de ser escovada desde que não nas áreas sensíveis como perto do bumbum/rabo!
    Antes do Snowbell vir para cá ela adorava descer lá embaixo, quando ele veio não desceu mais, agora que meu bebê faleceu ela voltou a descer. Sempre achei isso curioso.
    Apaixonada por comida molhada, gosta bastante de comer, mas nunca vejo ela beber água. Corre de todo mundo, mas adora um carinho. Não curte muito colo. É vítima de todos... todos as vezes rosnam, batem nela, e ela não merece pois é a mais boazinha deles entre eles. Nunca vi ela rosnar, nunca.

    Muitas vezes esquecemos já ela pra fora da varanda e bem nos dias que esquecemos choveu e ela fica ensopada. Triste. Só aconteceu com ela hahaha




    SNOWBELL

      O Snowbell ao mesmo tempo que é muito difícil falar sobre ele, também é muito fácil.
       Eu nunca vou esquecer o dia em que ele chegou em casa. Minha irmã resgatou/adotou ele de um péssimo gatil. O Snowbell veio pra cá com 5 anos, e por 5 anos ele teve uma vida de merda. Era usado para reproduzir, apenas, vivia trancado em um banheiro minúsculo junto com suas próprias fezes e urina.
    Por isso, quando ele chegou aqui, fazia xixi nas camas, aos poucos, acostumamos ele com areia e fraldinha (melhorou principalmente depois que o castramos).
       O que eu nunca vou esquecer do dia em que meu príncipe chegou em casa são duas coisas: ELE SEMPRE FOI UM AMOR com pessoas, mas chegou CHUTANDO O BALDE aqui em casa com os dois gatos que já tínhamos na época: O Toddy, e a Pitchuca.
       Snowbell foi o terceiro gato a chegar em casa (depois que o Toddy já havia falecido), e brigou tanto com a Pitchuka como o Oliver naquele dia Achávamos inclusive que não iríamos conseguir ficar com ele, se ele não se desse bem com os outros gatos.
       Com o Oliver ele brigou de uma forma que me assustei muito, e o Oliver também. O Oliver arfava, como eu nunca vi nenhum gato fazer.... Arfava de raiva, assim como nós, quando choramos muito, meio que não conseguimos respirar direito e fazemos aquele barulho penoso de tanto chorar. Era o barulho que o Oliver estava fazendo. E enquanto meu pai o acalmava, ele já foi brigar com a Pitchuka. A difirença foi: Com o Oliver ele brigou essa única vez, e depois sempre se deram bem, agora com a Pitchuka, nunca deu muito certo.... No começo, nos primeiros meses, sempre que ele pegava ela, ela se mijava. Mijava no chão todinho. Era um inferno. Mas com o tempo, foi ficando mais suportável.... ele só dava uns tapinhas nela, e ela só se assustava.
       A segunda coisa que nunca vou esquecer, é naquele dia que ele chegou, prestes a dormir, eu peguei ele no colo, pensei e falei pra ele: "Meu deus, como posso te amar TANTO já?"
    Para ser 100% sincera eu nunca senti isso com nenhum outro bichinho. Claro que já os adorava, mas passei a amar eles infinitamente com o tempo. O Snowbell assim que peguei nos meus braços eu já amei infinitamente e já não podia viver mais sem ele. 
    Eu nunca vou esquecer aquele sentimento por aquele meu bebezinho lindo que nunca senti antes. Transbordava o meu coração.
       E com o tempo, meu laço com o Snowbell só cresceu, assim como o laço dele por mim. Ele foi o primeiro gato que dormia no meu colo, que me fazia carinho e inclusive me fazia massagens (sim, ele tinha uma mania estranha com as unhas de ficar afofando minhas costas - melhor coisa do universo). Talvez eu tivesse um zelo maior por ele, também pelo fato de saber que ele sofreu muito. Ele chegou aqui muito assustado, porém sempre teve amor para dar. Todo o sofrimento que ele teve na vida, não o impediu de confiar nos humanos e amá-los.
    Para o meu pai, no entanto, foi mais difícil conseguir a confiança. Até onde sabemos, era um homem que batia no Snowbell, com vassouras, gritando, dando pancadas.. Então, ele tinha muito medo de homem. Sempre que (qualquer pessoa) chegávamos por cima para fazer um carinho na cabeça, ele se encolhia. O segredo era sempre começar do pescoço, pra cima, até chegar na cabecinha. Nunca na cabeça direto, porque ele ficava apavorado.
       Isso é o interessante de termos bichinho, cada um tem uma personalidade, um medo, uma mania... São como pessoas. Você passa os conhecer, amá-los, e agradá-los.
       Bom, o Snowbell era o meu coração todinho, e saber que eu vivi com ele por menos de 2 anos, só quebra mais o meu coração.
       Fiquei alguns meses com ele, e quando o meu relacionamento chegou no fim, eu tive que fugir pra longe, e fugi, por quase 7 meses. Eu sentia uma saudade ABSURDA dos meus pets, foi a parte mais difícil de morar lá (além do coração partido, of course), mas a saudade deles era absurda, e principalmente do Snowbell. Ou seja, fiquei 6 meses lá fora, voltei, fiquei cerca de 3 meses apenas, e depois regressei para San Diego ficando novamente quase 6 meses. Meaning, praticamente um ano sem conviver com o meu pequeno.
      Se eu soubesse que ele viveria apenas dois anos conosco, eu nunca teria ido, teria ficado com ele os dois aninhos aproveitando cada segundo. Mas como? Como eu poderia imaginar que a vida tiraria ele de mim tão novinho? Claro que ele não era nenhum bebê, mas muitos gatos ultrapassam os 14 anos e meu Snowbell morreu com 7? Não!!!!!!! Inconformismo é tudo o que me resta.
       Quando eu voltei de San Diego, ele ficou um pouco receoso comigo. Demorou alguns dias para que as coisas se estabilizassem, mas voltou tudo ao normal. Porém, só tive alguns meses para curtir o meu bebê novamente antes que a vida me tirasse ele.
      O dia em que ele morreu, não tem como esquecer também... Minha irmã pegou ele do meu quarto (ele estava do lado do meu computador), e disse acenando com a patinha dele: "tchau mamãe, vou tomar banho.". Eu disse: "tchau bebê". Nenhum mísero, nenhum puto de um beijo eu dei nele porque eu estava com preguiça de levantar da cama. IDIOTA.
    Naquele dia eu fui jantar com minhas amigas no Mr. Texas, aquele dia eu não estava bem. No trajeto casa-pizza eu já fui chorando no carro o tempo todo (sem motivo nenhum? e depois descubro que foi a hora em que ele morreu - bizarro? pouco né?). Cheguei na pizzaria triste, desanimada, aparentemente (novamente) sem motivo. E aquele dia eu só estava reclamando. Reclamando de tudo. Estava rabujenta, mau-humorada, cansada, esgotada, e minhas três amigas perceberam. Ao voltar pra casa, já frustrada, meu pai estava no portão e disse: "filha, senta aqui".... Sentei .... "Preciso te contar uma coisa que vai te deixar muito triste..." Eu não falei, mas a PRIMEIRA coisa que veio na minha cabeça, eu juro de pés juntos, foi o Snowbell... ele continuou: "O snowzinho morreu".

       Pronto, eu deixei meu pai lá mesmo e subi as escadas só gritando "NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO SNOWBELL NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO."
    Eu gritava, gritava, gritava, gritava, e já cheguei chutando a parede, os armários, batendo a cabeça... Eu não me conformava. Não. Podia. Ser. Verdade!!! Parecia aqueles pesadelos dos quais a gente quer acordar, e não acorda, nunca. Eu não sabia o que fazer, eu só queria sumir, eu queria morrer, eu não queria mais estar ali, naquela situação, sentindo aquela dor excruciante.
    Eu só gritava "não", e aquela revolta gigante crescendo em cada centímetro do meu corpo... novamente... 
    Bom, eu quando criança tive bronquite séria, e consegui me tratar. Desde os 5 anos eu não tive mais crise de bronquite, e naquele dia, eu estava com sopro, e tive bronquite novamente pela primeira vez em 20 anos. Fui parar no hospital, desmaiei umas 3x, só queria ficar lá, sem voltar pra casa, porque voltando pra casa era pior. Antes de ir pro hospital, eu peguei o corpinho do meu neném, cujo o coraçãozinho parou após ter ficado nervoso de ter tomado banho, e abracei muito, muito, muito, muito ele. Mas ter aquele corpinho sem vida no meu colo, aquele rostinho sem expressão alguma, e ter que fechar os olhos perdidos dele que teimavam em abrir, foi de longe, a pior dor que já senti em 27 anos. Eu queria morrer, de verdade. Ele era o amor da minha vida, meu bebê, meu coração. Eu vivi menos de 2 anos com ele, mas ele já era TUDO e mais um pouco.

    O Snowbell era esperto, carinhoso, adorava assistir televisão. Eu colocava ratinhos no YouTube e ele ficava louco. Ele adorava ficar em cima do meu teclado, do lado do meu computador, assistindo vídeos também. Era o que ele mais gostava de fazer.
    Levávamos ele algumas vezes pra tomar banho, e nunca teve problema algum, e daquela vez....... Não sabíamos que ele tinha probleminha no coração.
       Ele adorava comer comigo, porque eu literalmente dava ração na boca dele - e isso me fez uma falta danada também - ele era hipoalérgico, sempre que tentava comer sozinho, espirrava umas 20x antes de conseguir pegar a comida.
       Ele era o único dos meus gatos que ADORAVA ser escovado. Ele gostava de ser escovado em todas as partes do corpo, inclusive no rabo, patas e bumbum (onde meus outros gatos ODEIAM). Escovar ele era um prazer tanto pra mim, quanto pra ele.
       Ele dormia sempre comigo ou com minha irmã, mas ele tinha muitas manias, quando chegava alguma caminha nova, ele queria estrear, e ficava dias por lá, até ficar de saco cheio e voltar a dormir com a gente. Mas quando ele acostumava a dormir em um local, não tinha CRISTO que tirasse ele de lá. Uma vez ele quis ficar dormindo na cama do quarto de hóspedes, na ponta, e ficou lá por uma semana.  Ele geralmente dormia acima da minha cabeça, no segundo travesseiro, era o que me deixava bem feliz.
       O Snowbell também adorava ficar na varanda tomando um sol, e adorava descer lá pra baixo. Brincar com barbantes era a praia dele. Ele parecia um cachorrinho, onde você ia, ele ia atrás, seguindo você como se fosse seu rabinho. Na hora de subir, era só você falar: "vamos, snowbell" e ele vinha correndo escada acima. Era obediente. Não precisava pegar no colo, e subir ele, ele ia te seguindo.
       Ele amava colo. Amava carinho e AMAVA beber água. Ô gato que bebia água viu? No começo, ele ficava ENSOPADO nos pelos porque colocava a CARA INTEIRA pra beber água. Depois que compramos a fonte, foi uma diversão, ELE AMOU A FONTE (?). Primeiro, não sabia beber água, colocou a cabeça na água, e aos poucos aprendeu. Ele nunca mais ficou ensopado nos pêlos. E ele amava MUITO aquela fonte. Sempre depois de comer, ele queria ir lá na fonte beber água. E ficava lá, uns 10 minutos, sem brincadeira. Eu lembro que tinha até medo de ele ter diabetes, porque não achava normal. 
       O Snow frequentemente ficava gripadinho ou com febre. Não roncava. Era companheiro. Gostava muito de usar a fraldinha, mais do que as caixas de areia. Eu AMAVA beijar a barriguinha dele. Ele era preto e branco e a barriga dele era tosadinha, e branquinha, e eu sempre beijava a barriguinha dele. Eu adorava o olhão gigante dele cor de mel. 
       Lembro que em agosto de 2019 quando eu e minha família fomos para Bariloche, tivemos que deixar ele com meu tio - eu fui contra - por ele comer comida diferente da dos outros gatos. Eu pensava nele 24 horas por dia, porque nos primeiros dias ele não queria comer, nem fazer nada. Eu pensava: "meu deus, será que ele achou que abandonamos ele?". O que um bichinho deve sentir nessa situação? Em uma casa completamente nova.... Creio que eles não sejam racionais a esse ponto, mas eles devem sentir algum tipo de tristeza..... eu CONTAVA os dias para voltar, pegar ele e mostrar que ninguém tinha dado ele...... Meu coração encheu de alegria no dia em que peguei ele de volta. Eu literalmente estava ansiosa.
       O Snow era especial. Especial mesmo. Ele vai sempre ser o amor da minha vida, o bichinho que mais afetou meu coração. Não me entendam mal, eu amo tanto todos os meus outros gatos e meus cachorros. Mas o Snow, ele era minha alma gêmea. Eu espero que esteja errada e realmente exista vida após a morte para que um dia, eu possa me reencontrar com ele e dar o beijo que eu não dei em seu último dia.




    TODDY

    O Toddy foi o meu primeiro gatinho de anos. O Pepe infelizmente eu era muito pequena e não tenho muitas lembranças pois ele ficou pouco tempo conosco depois do incidente dos meus pontos. 
    O Toddy eu nunca vou esquecer como foi.
    Fomos em um Pet Shop para pegar um gatinho (comprar na época). Nos apaixonamos por um branquinho lá, principalmente porque queríamos chamar de Mingau (o gato da Magali), eu devia ter uns 10 anos. Eu e minha irmã queríamos o "Mingau", mas meu pai se apaixonou pelo begezinho, o Toddy! Então, ele tentou argumentar falando que o Toddy era diferente, que tínhamos que pegar ele, mas estávamos irredutível. Daí o que ele fez? Pediu para o cara do Pet Shop falar que o Mingau estava reservado (hahahahahaha) eu nunca engoli, minha irmã sim, mas enfim, ele mentiu pra pegar o Toddy, e pegamos o Toddy, e escolha acertada <3
    O Toddy ficou 12 anos conosco, não morreu velho, merecia ter vivido mais tempo. Ele teve um enfarte =( no mesmo dia anteriormente minha mãe tinha ouvido um miau dele diferente, mas não pensou que ele estava sentindo dor. Uma vez que ele foi pular na cama dela, que é alta, acho que a veia do coração dele estourou =( Só lembro da minha irmã gritando (estava na época da Copa do Mundo): "O Toddy morreu" (gritando e chorando). Eu lembro de ter me jogado no chão (eu estava com o moletom do Rei Leão) e chorado piedosamente. Gritando. E me debatendo. (Podemos ver que nunca soube lidar com dores né?)

    Enfim...... Minha mãe e minha irmã ainda levaram ele no veterinário para tentar salvá-lo, eu não consegui ir porque não tenho emocional para essas coisas. Elas levaram, fiquei ligando insistentemente e ela disse que não teve jeito =( Eles até tentaram, mas ele já deveria estar morto há um tempo =( Não sabemos quanto tempo.
    Quando elas trouxeram o corpinho dele de volta foi horrível, abraçamos ele, choramos muito; os cachorros ficaram cheirando, tentando nos animar (eles ainda eram filhotes na época). Lembro que naquele dia foi o Rodrigo, a Roberta e o Gabriel nos consolarem. Eu cheguei a desmaiar, foi tudo bem triste.

    A noite, quando meu pai sentou na cama, estávamos nós 4 e meu pai também chorou. (Pouquíssimas vezes na vida que ele chorou) e falou: "ele estava com a gente por tanto tempo". Me cortou o coração porque o meu pai NÃO CHORA. E ele disse que antes de ir trabalhar tinha passado a mãozinha nele, brincado com ele, e estava tudo bem.
    Nunca sabemos quando será nosso último contato com alguém, se soubéssemos, o que teríamos feito diferente?

    Bom, o Toddy sempre morou no apartamento. Ele teve mais azar do que os gatos novos. Como primeiro gato, meu pai deixava ele dormir apenas na lavanderia (era bem pequena), ele tinha uma caminha lá, e a caixa de areia e toda a noite meu pai fechava a porta da lavanderia pra ele ficar por lá. Meu pai também tinha a mania horrível de quando ele fazia cocô fora da areia, ele esfrega a cara do neném toda na merda... que ódio que a gente ficava. E já vou falar: essa técnica NÃO FUNCIONA. Com o tempo meu pai parou... Mas o Toddy sempre teve dificuldade de fazer as necessidades na caixa, mesmo pegando ele filhote, treinando. Tem gatos que simplesmente têm dificuldade e o Toddy era um dos poucos que tinha. (O Dodó como mencionei, veio da rua, velho, e faz certinho, então, não tem uma explicação certa).

    O Toddy gostava muito de bolinha. Ele sempre foi um gato bem tranquilo que gostava de ficar em lugares quentinhos. Adorava ficar em cima de notebook. Ele nunca foi de colo, não gostava, não gostava de muita melação. Mas quando viajávamos e ficávamos alguns dias fora, ao voltar, ouvíamos ele da porta desesperado, ele sentia falta da gente, bastante. Nunca tirávamos ele do ambiente dele, mas ele queria a gente lá. Ele miava tanto tanto que deixava a gente pegar ele no colo rs. Eu e minha irmã SEMPRE brigávamos e era assim: "EU VOU PEGAR O TODDY PRIMEIRO". E sempre ficávamos brava com quem pegava ele de fato primeiro.

    Com o tempo meu pai começou deixar ele livre, dormir na sala, e com o tempo ele foi dormindo no nosso quarto. 

    O Toddy adorava tomar um pouco de leite no meu dedo. 

    O Toddy infelizmente teve muitas convulsões. Uma vez o levamos ao veterinário no Tucuruvi e nunca  esqueceremos... Ele passou simplesmente um medicamento nocivo para ele, e durante a noite ele passou muito mal e quase morreu, a sorte é que chegamos em um hospital próximo a tempo. E lá eles disseram que foram o remédio. Quando minha mãe no dia seguinte foi abrir o barraco, disseram que aquele médico já havia sido despedido no dia anterior por outras reclamações. Ou seja, outros bichinhos passaram pelo mesmo. Eu não sei se por ser um médico burro, incompetente ou se simplesmente ele queria exterminar os animais. Até hoje, não sei.

    Minha mãe tinha muita mania de tosar o Toddy. Achava que ele tinha calor. Hoje ele sabe que não é bem assim, e só tosa em caso de necessidade. Víamos que o Toddy não gostava, ficava pra baixo, mas enfim... E ele parecia um ratinho, ficava muito feio tadinho hahahaha.

    O Toddy nunca aceitou outros animais, quando ele viu o Zeus bebê ele ficou muito bravo, rosnou... Ele teria um ataque do coração se tivesse vivo e visse outros 7 gatos compartilhando a casa com ele hahahahaha. Ele sempre gostou de ser gato sozinho, e "comandar" o pedaço. Acho ele muito, muito parecido com o Oliver.

    O Toddy NUNCA rosnou pra gente, NUNCA, só vi realmente ele rosnar para o Zeus. Mas minha tia disse que quando estávamos viajando e ela foi lá dar comida, ele ficou putasso, ele rosnou pra ela e ficamos surpresos porque ele era tão bonzinho. Mas aparentemente não tendo ninguém da família em casa e algum estranho entrando lá, ele se achou um cão de guarda e quis defender o território, o que não deixa de ser fofo né? (menos pra minha tia)

    Ele gostava de ficar perto da gente, e gostava MUITO de ficar na varanda olhando tudo. Eu sinto muita falta dele, muita, mas assim como o Snow a cada dia que passa, a cada ano que passa as memórias vão se dissipando, vão indo embora. O que corta o meu coração.
    A morte é isso? Apagar pouco a pouco as memórias de quem você ama tanto? Isso é uma forma de o tempo amenizar a dor? Porque se for, é uma forma que eu não quero. 

    Mas acho que a vida é isso, vivemos o presente e as memórias vão se perdendo com poucas exceções de coisas ou cenas que marcaram muito.

    Assim que o Toddy morreu eu estava sofrendo muito, decidi fazer uma tatuagem dele nas minhas costas e logo que eu saí do estúdio, saí de lá respirando melhor e me sentindo melhor. Acho que foi uma forma de honrar ele, e de certa forma saber que ele sempre estará EM mim, não importa se ele não estiver mais AQUI, ele está marcado literalmente em mim, e vai comigo para qualquer lugar que eu vou. Literalmente.
    Então me senti melhor, e levo ele no coração. 
    Torço, que tenha vida após a morte só para que eu possa revê-lo e estar com ele.
    A saudades dos animais, é a parte mais difícil de lidar.

    Saudades, meu primeiro bebê.







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    Agora, vamos para os meus CACHORROS LINDOS? YAAAAY


    AQUILES

    Carinhosamente chamado por mim de KIKI/QUIQUI ou GODÃO.
    O Aquiles chegou em casa ele era pequenino. Ele era um filhotinho TÃO FOFO. TÃO FOFO. Parecia um ursinho de pelúcia. Minha irmã o pegou de um canil em outra cidade. Ele tem inclusive um número verde marcado na orelha. Como se fosse uma tatuagem, ou é uma tatuagem, não sei, não quero pensar muito porque a dor que ele deve ter sentido me dá um ódio.

    O Aquiles não era um filhote fácil. Ele era porco, comia o próprio cocô, se deitava no próprio cocô. Logo nos primeiros dias ao transportar ele não lembro para quê, ele estava na parte de trás do carro da minha mãe, fez cocô lá, daí conforme o carro ia se movendo ele caía pra lá e pra cá em cima da bosta, foi um inferno...

    Além de ser porco e comer vômito e bosta, ele mordia nossa perna. Ele mordia a perna de todo mundo. Ele era um filhote CHATO eu juro e não to exagerando. Minha irmã um dia tava tão frustrada que ela até chorou HAUEHAUEHAHEAUHEAUHEAUHEA. 
    Eu lembro de uma cena tão bonitinha. Quando ele estava entre o corredor da sala de TV e da cozinha, acima dos degraus e não sabia pular. Daí ele deu um pulinho tão fofo...

    O Aquiles com o passar dos dias foi melhorando, e ele cresceu muito rápido, mais rápido que o Zeus. Ele era um cachorro bem tranquilo e bonzinho. Minha irmã contratou um treinador para ele e para o Zeus, e ele estava sendo treinado com facilidade (pastor alemão é traindo facilmente), e até hoje quando mandamos ele sentar, deitar, sair, ele obedece.
    Palavras que ele obedece: Senta, deita, vai pro canil, sai, entra, dá a pata, dá a outra pata.
    Palavras/frases que ele reconhece e fica louco: BOLINHA, quer comer?, vamos passear?, quem chegou? (daí ele sai correndo pra ver)..

    O Aquiles sempre foi apegado principalmente com o Rodrigo e a minha irmã. A vida da minha irmã era os cachorros (não existiam os gatos ainda e o Toddy havia falecido). Eles passeavam, andavam com eles, faziam tudo. Minha irmã e o Rodrigo davam muito carinho e atenção para eles.
    O Aquiles e o Zeus sempre foram muito companheiros. Muito unidos, como irmãos mesmo. As poucas vezes que brigaram foram por causa de comida, de avançar na comida um do outro, mas conto nos dedos as vezes que aconteceu.
    Uma vez o Rodrigo foi separar a briga e acabou sendo acidentalmente mordido pelo Zeus =( Não dá para se meter no meio na hora, só jogar água ou alguma coisa para separá-los.

    O Aquiles com o tempo foi mudando, ele não ficou mais bonzinho com os outros de fora e não aceitava estranhos. Só os que ele já estava bem acostumado. Então, todo mundo que chegava era um inferno porque ele agia como um cachorro louco, gritando, espumando, com sede de sangue.
    Ele se acostumou claro que conosco, meus pais, Caique, Roberta (um pouco antes de ela se afastar), Maria, Bete, Zé, meus avós, e a família da Cuca. E o Rodolfo que o FORÇOU a aceitá-lo, rs.

    ENFIM, o Aquiles se tornou um cão de guarda, e não o treinamos para isso, mas era quem ele era agora e então adaptamos algumas coisas. 
    Porém, aconteceram alguns incidentes que ficamos preocupados. A Maria como era muito apegada a eles, um dia baixou para dar um baixo nele e ele mordeu o rosto dela =( Tivemos que levar ela pro hospital e ficou com uma pequena cicatriz. Ela nunca mais bobeou com ele.
    Outra vez, ao entrar na cozinha, ele mordeu minha avó, só não foi algo mais sério porque o meu pai conseguiu segurar ele. 
    E por fim, mordeu minha irmã, que foi o caso mais feio de todos. Ela teve que levar mais de 30 pontos na cabeça. Ela veio pro trás, agarrando ele para fazer carinho e ele reagiu.
    Eu estava em San Diego na época, mas minha mãe estava bem triste, e me disse que o Rodrigo passou até mal porque tinha muito sangue na cozinha.

    Para a minha surpresa, meu pai compreendeu, disse que ela tinha o agarrado por trás, e não ficaram bravos com o Aquiles. O meu medo era meu pai surtar, mas não aconteceu.
    Ficamos mais espertos.
    Teve uma época que ele começou a rosnar MUITO para mim, parecia que eu até estava com algum encosto. Meu pai segurou ele na sala quando ele rosnava pra mim, e eu falei: AQUILES, SOU EU, e ele virou a cabecinha tipo "é???". Foi bizarro.
    Depois de um tempo ele relaxou, não tive mais problemas e hoje somos só amor. Hoje, mais velho, com 8 anos ele está bem mais tranquilo; apesar de já ter rosnado algumas vezes para minha irmã.

    Mas vejam, minha irmã depois que conheceu o atual namorado (infelizmente) ela esqueceu dos animais, esqueceu dos amores da vida dela que eram os cachorros. Começou a ser ausente, não passeava mais, não os amava mais na mesma intensidade e as coisas simplesmente mudaram. A troca do Rodrigo parece que não mas afetou muito o Aquiles. De todos, acho que o Aquiles sempre amou mais o Rodrigo e minha mãe. Então, praticamente, ele perdeu o "dono principal" e viu a diferença da minha irmã depois. Dizem que cachorros sentem as coisas. Talvez esse tenha sido o caso.

    Com a minha mãe e meu pai ele nunca deu problema, ele ama minha mãe de paixão também.

    Quando cheguei das duas viagens, ele me recebeu super carinhosamente, sempre balançando o rabo quando está feliz.

    O Aquiles AMA brincar de bolinha. Ele pega a bolinha, e ele não quer que você jogue, a brincadeira dele é você tentar tirar da boca dele. Mas a boca dele é gigante rs. Mas ele fica correndo em círculos para você tirar a bolinha dele. É isso. Ele ama isso.

    Outra coisa que ele ama é COMER. Ele parece um troglodita, ele não tem fim, ele é alucinado por comida. Bom, alguém que comia até cocô né? Teve dois episódios que ficamos loucos. Uma vez, minha mãe comprou uma torta de nozes super cara para comemorar alguma coisa, depois de umas horas quando ela foi pegar a torta, a torta havia SUMIDO, toda a embalagem tava espalhada pela casa inteira e não tinha sobrado uma migalha sequer. Obviamente ele comeu TUDO. Agora imagina o mal que faz para um cachorro comer uma torta de nozes SOS. Já faz mal só um pedaço, não queríamos nem pensar a torta inteira.
    Isso foi quando ele era novinho ainda, devia ter 1 aninho, não muito mais que isso.
    Nada aconteceu, ainda bem.

    Uma outra vez, eu trouxe de volta do Mr. Texas (pizza super cara e super maravilhosa) metade da pizza.... Deixei na cozinha e desci pra comer no dia seguinte. Só tinha alguns pedaços da caixa. Eu fiquei PUTA porque estava super na vontade de comer a pizza e agora não tinha nem mais como.
    Ele é troglodita. É daqueles cachorros que você precisa colocar pra fora na hora de comer, caso contrário ele fica dando a pata e pedindo comida, você fica com dó, e dá. Daí ele continua pedindo mais e mais.
    E na hora de ele pedir com a pata, dói porque a pata dele é de leão, eu juro. Esse cachorro já chegou a pesar 80 kilos. E TODOS os lugares que vamos passear com ele, não acreditam que ele é pastor alemão por conta do tamanho dele, mas ele é. Mesmo que seja um dos maiores já visto.

    Ao passear, ele é calmo, não ataca ninguém na rua A NÃO SER que a pessoa chegue perto para ver, fazer carinho, daí ele late e fica puto. Mas se ninguém vir até nós, ele não faz nada. Antes ao ver cachorros na rua ele ficava bravo, mas agora já não está ligando tanto.

    Ele sempre teve uma orelha baixa, ela não subia. Na verdade, as duas. Mas uma delas costumava subir de vez em quando, a outra, não. Então sempre foi muito engraçado. A não ser que ele fique bem alerta com algo, daí ele sobe as duas, mas é bem difícil.

    Sempre que vamos colocar remédio nele, ele vai pro canto da cozinha do lado do armário todo amedrontado. Não gosta de médico, fica com medo, mas já está acostumado com o Dr. Horácio. Ele tem muito problema de dermatite, e por essa razão acaba se coçando muito, e acaba lambendo as patas, o que cria feridas horríveis. Já sofremos muito com isso de ferida, não tínhamos mais jeito até que minha avó falou para tentarmos passar BABOSA, e esse foi o verdadeiro milagre e o verdadeiro remédio. Hoje a situação das patas está um pouco melhor.

    ELE AMA passear. Hoje ele já tem certa dificuldade de andar por conta dos ossos (ele tem problema nos ossos) e por conta do peso. Então ele não consegue correr mais e já não anda igual. E para subir a nossa rampa ele sofre. Sempre depois que vamos passear ele bebe 1L de água.

    Sempre que eu grito por ver algum inseto, ele vem e come o inseto para "me salvar", mesmo que cuspa ele depois. É super fofo.

    Sempre que ele vê nossos gatos de longe, pela escada, ou qualquer coisa ele late muito. Sempre tivemos medo de algum dele escapar pois sabemos que o Aquiles mataria :(
    Só espero que nunca aconteça.

    O Aquiles também tem otite, tadinho, ele tem praticamente tudo =( Mas é muito amado por todos nós.

    Eu lembro que quando estava em SD e minha mãe me ligou contando da Tayna, contei para o pessoal lá, e todos (de países diferentes) disseram que em ocasiões iguais a essa, mesmo o dono não querendo, eles colocam o cachorro pra dormir :(. Se você chega em um hospital com mordida do seu cachorro e não diz, e eles descobrem, eles vão "matá-lo" =(. Fiquei chocada, porque se o Aquiles tivesse nascido em qualquer outro país, pelo jeito, ele não estaria mais vivo. Ele deu sorte e nós demos sorte, porque apesar de tudo, o Quiqui é um cachorro maravilhoso, que quer sempre proteger, estar por perto. Ele não gosta muito de mela mela como o Zeus, não gosta que o agarrem, mas ele quer SEMPRE ficar perto, sempre.

    Ele ama ficar na cozinha perto da gente. Ele gosta que coce a barriga dele principalmente quando ele está com dermatite, e gosta quando coçamos a orelha também pela otite que ele tem. Ele é muito ansioso, não consegue ficar em lugares diferentes por muito tempo, começa a ir pra lá e pra cá, todo nervoso.

    Ele fecha a porta da cozinha com a pata quase que todas as vezes e é HILÁRIO. E quando falamos palavras mágicas para ele como BOLINHA ou PASSEAR, ele vira a cabecinha daquele jeito super fofo.
    Ele é gigante, meu leão, meu ursão e meu bebê. De vez em quando eu uso ele como pocotó e cavalgo nele.

    Teve uma vez que a dermatite dele ficou tão séria que precisamos tosar ele INTEIRO, quando chegamos no pet shop, ele veio já pra cima da gente, e falamos: "não, esse não é nosso cachorro dona" e ERA. Mas não reconhecemos ele daquele jeito hhahahahahhaa. Até hoje sinto remorso por não ter reconhecido meu cachorro, mas estava IRRECONHECÍVEL sem o pelo. E cresceu SUPER rápido.

    Temos muito medo dos problemas do ossos e do peso e de ele não conseguir andar/levantar mais. 

    Aquiles foi um excelente nome para ele. 
    Eu amo muito esse cachorro.








    ZEUS

    Carinhosamente chamado por mim de Lobinho, Binho, Zeuzinho.

    O Zeus, eu que peguei. Sempre sonhei em ter um Husky de olho azul. E pedi um exatamente dessa forma. Quando ele chegou no portão do prédio, tinha ele e a outra fêmea, achei inclusive que era a fêmea porque ela tinha os dois olhos azuis, e o Zeus só tinha um HAHAHAHAHAHAHA. Eu queria tanto olho azul que aparentemente esqueci de especificar que queria no plural, OLHOS.
    Fiquei brava por um momento mas depois de pegar aquele pacotinho lindo no colo, levei pro apartamento e tava tudo bem. Ficamos mimando e amando ele lá, eu e a Roberta.

    Depois, levei ele pra festa que meus pais estavam lá no prédio da Ivone. Ele era menor que um gato, ele era bem filhotinho. Quando eu levei ele lá, PAROU a festa. Todo mundo alucinado, queria pegar ele, queria fazer carinho nele. A Andrea queria que o Matheus segurasse ele um pouco.... Olha, o Zeus foi a atração da festa.
    Quando o levamos para a serra naquele dia a noite, meu pai amou o fato de ele ter um olho de cada cor, achou super maneiro. E ele já se deu super bem com o Aquiles pois ambos eram bem filhotes (apesar de o Zeus ser infinitamente menor que ele na época, o Aquiles nunca foi minúsculo, o Zeus sim). E fico feliz de termos pegado quando o Aquiles ainda era filhote porque, hoje, o Aquiles NUNCA aceitaria outro animal rs. É que o Zeus foi criado.

    Quando levamos ele pra ver o Toddy, o Toddy não ficou nadinha feliz. Ele rosnou e foi a primeira vez que vimos ele rosnando. E deu até um tapinha no Zeus, fiquei putíssima porque o Zeus era tão fofo e indefeso. Fiquei brava com o Toddy, se eu soubesse que ele ia morrer tão breve depois jamais teria ficado e dado um tapinha nele :( (ô remorso).

    O Zeus demorou um pouco mais pra crescer do que o Aquiles. Deixamos eles por algumas semanas lá em cima porque ele era muito petitico. De novo, menor que o Toddy que era um gato. E quando ele cresceu um pouquinho já colocamos ele lá embaixo. Ele ficava durante o dia, mas a noite dormir comigo e com a Tayna lá em cima. E eu torcia todos os dias para ele não crescer, porque Husky bebê é TÃO FOFO, tudo que é bebê/filhote é muito fofo. E eu torcia pra ele não crescer tão rápido...
    Mas ele foi crescendo, e crescendo rssss. Até quase ficar do tamanho do Aquiles.

    O Zeus é um bebê e sempre foi um bebê. Ele é EXTREMAMENTE carinhoso, ele ao contrário do Aquiles, AMA carinho, ama que aperte ele, ama beijo, ama abraço, ama ficar no colinho. Ele só não gosta de grito, e porque eu tenho certeza que eu e minha irmã o traumatizamos.
    Quando ele era bebê, não sei porque estávamos brigando (FEIO) e o Zeus estava no meu colo, ela meio que puxou ele, eu meio que puxei ele (aos berros) e ele gritou, eu juro que isso traumatizou o meu neném. Hoje, você grita, ele faz um escândalo, grita de volta, reclama... 

    O Zeus é bem parecido com os outros Huskys, ele é "loud", ele grita, ele fala, ele conversa (tudo em aspas rs) através dos uivos dele. 
    Ele tem MUITA energia, ama correr pra lá e pra cá e destrói muito mais as coisas do Aquiles.

    Ele é fugitivo, arrumou VÁRIAS maneiras de fugir, e meu pai sempre teve que tapar os buracos que ele fugia. Hoje a casa é cheia de cercado e barreiras, rs. 
    Sempre que ele fugia, e pegava o portão aberto ele corria pra rua, dava a volta no quarteirão, e não conseguíamos pegar ele. Até que um certo dia, nem tínhamos visto que ele tinha fugido, só vimos ele VOLTANDO (?), subindo a rampa e voltando pra casa. Aconteceu DUAS vezes dele fugir e voltar e nem tínhamos percebido. Hoje triplicamos o cuidado.
    Teve um dia que senti um desespero muito grande. Ele fugiu, procurávamos ele e não achávamos e já fazia algum tempo. Eu e minha mãe rondando o condomínio, chorando, pensando o pior, e quando voltamos ele já estava em casa... FODA.

    O Zeus é manhoso, grita pra tomar injeção, medicamento, é bebezão igual ao Balu. Ele já ficou perto dos gatos e nunca fez nada, principalmente com o Oliver ele já lambeu e ficou perto uns minutinhos. Já os outros tem medo, e rosnam. Quando coloquei o Snowbell perto dele, foi a primeira e única vez que vi o meu anjinho Snowbell rosnar. Ele teve muito medo.
    Porém, não sei se sem supervisão ele faria algo, porque o Zeus é caçador, já matou infelizmente vários gambás e bichinhos vertebrados pequenos em casa. =( Inclusive tatus.

    O Zeus ama bagunça, pular, correr, cavar buracos e esconder brinquedos, ou simplesmente cavar buracos; se sujar na lama, na grama, na horta, destruir as coisas do meu pai, os pés de maracujá, a própria horta... Ele odeia água, odeia tomar banho, e pode ser por trauma também.
    Quando filhotes ele e o Aquiles caíram em cima da capa da piscina, e estavam afundando, se não fosse a Cidinha, vizinha, avisar a Maria, não sei o que teria acontecido.
    Mas é, ele odeia água, nunca nem quiseram saber de pular na piscina novamente (infelizmente).

    O Zeus com comida é ao contrário. Ele não gosta de ração; pra comer dá sempre um trabalhão, um trabalhão, ele SÓ come quando o Aquiles chega perto da comida dele, daí ele come pra proteger e por ser egoísta mesmo. Teve vezes já que ele não comeu por dois dias, obrigando-nos a dar comida ao invés de ração. Hoje, ele está comendo melhor, mas a maioria das vezes ele só come 1x por dia e já é o suficiente pra ele. Ele não é esganado e nem é doido por comida como a maioria dos cachorros, ele nem pede na verdade.
    Ele gosta de FRANGO. Frango ele gosta bastante. Tal mãe, tal filho, né?
    Nem petisco ele liga muito, a maioria das vezes nem come. Ele não curte comida no geral acho hahaha, não tem quase fome.

    Ele também ama osso, e tinha uma bolinha azul que ele era apaixonado, era a única bolinha que ele realmente gostava de brincar, mas perdemos, provavelmente ele deve ter enterrado. Ela quicava e não quebrava com a mordida dele. Não achamos mais igual.

    O Zeus é muito sem controle. Uma vez, passeando com ele no carro, com a janela metade aberta, ele conseguiu pular pela janela. Graças a deus estávamos no condomínio, parei o carro rápido.... Imagina se tivéssemos em uma Avenida ou Estrada? Agora, só abro 2 dedos da janela, e infelizmente ele não pode colocar a cabeça pra fora igual os outros cachorros porque ele é burro.

    Na verdade, o Zeus não é literalmente burro mas ele não tem nem metade da inteligência do Aquiles. Treinar o Zeus é impossível e ele faz algumas coisas que olha... não é fácil. Até hoje ele só sabe dar uma patinha, e com muito sacrifício, rs.

    Outra característica ótima do Zeus é que ele não fica doente. Ele não fica. Só levamos ele no veterinário para tomar vacinas. Só teve, recentemente um problema com ele. Ele começou a tremer a cabeça como se fosse uma pequena convulsão. Foi o único trabalho que ele deu, e agora parece estar bem melhor após a aplicação dos medicamentos. Então o que o Aquiles dá em trabalho de doença, o Zeus equilibra na balança.

    O Zeus ama carinho na barriga, ama ficar perto, ama ficar no sofá, na cama, aonde for confortável para ele. Ele tem o próprio horário de sono dele. Chega 22/22:30 ele já está cansado e é hora do soninho dele. E ele acorda cedo, umas 8 da manhã já está de pé.

    E ele é um Husky estranho porque ele AMA sol. Tem dias tão quentes, com o sol tão bonito, vemos ele se banhando em baixo do sol escaldante com a barriga pra cima. Bizarro, né?

    Meu sonho era levar o Zeus em lugar de neve para ver a reação dele, tenho certeza que ele iria surtar. Até praia eu já me contentaria.

    O Zeus pula quando você chega, te beija, te lambe, e de vez em quando nesses pulos acaba até te machucando porque ele pula na sua cara.

    Ele é meu lobinho lindo, e um dos cachorros mais carinhosos do mundo.








    @nati_nina

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