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    quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

    Massacre na escola Sandy Hook.

    Aqui no Brasil não teve uma repecurssão tão grande como deveria, mas acho que todos já ficaram sabendo do massacre que aconteceu em New Town, na cidade ao Norte de Nova York dos EUA :/ O segundo maior massagre do país ... me lembrou bastante ao que teve no Realengo no Rio de Janeiro, só que nesse caso, ao invés de adolescentes entre 13 e 15 anos, foram crianças de 6 a 8 anos ... não querendo comparar as vidas porque todas valem igualmente, mas ... eu perdi meu dia quando soube da notícia. Foram 26 pessoas assassinadas, a maioria crianças, sendo que foram atingidas mais de uma vez com os tiros.
    Na minha cabeça eu tento montar um quebra cabeça e entender o que se passa na cabeça desses imbecis, mas juro que não consigo achar uma lógica, uma razão pra tudo isso. E diferente do assassino do Rio de Janeiro, Adam Lanza não deixou nada dizendo o motivo da chacina ... um vídeo, uma referência, religião, bullying, NADA, simplesmente ... matou a mãe, entrou na escola e saiu atirando nas crianças. Ainda segue a investigação.
    É sempre assim, o assassino é quieto, antissocial, nunca fala com ninguém, não tem nenhuma página de rede social ... é ... estranho! Deviam formar um clube e colocar fogo na própria cabana. Só que esse tem uma pequena diferença: Matou a mãe também.
    Se existe um inferno, eu espero que esse verme queime da cabeça aos pés, DE VERDADE MESMO!
    Pra quem ficou chocado com o assunto e tem interesse de saber da notícia e o que aconteceu, vou colocar algumas vítimas que tive informação ... segue abaixo :/

     Adam Lanza, 20 anos (O assassino)
    O autor do massacre na escola Sandy Hook se suicidou quando percebeu a chegada da polícia. Os primeiros amigos e conhecidos entrevistados o descreveram como uma pessoa inteligente, e quieta. Ao contrário de muitos jovens americanos, Lanza fugia das redes sociais. Até agora não se encontrou nenhuma página no Facebook associada a ele. Sua foto sumiu do anuário de 2010 do colégio onde estudou o ensino médio. Um membro de sua família contou aos investigadores que Lanza sofria de um tipo de autismo.



    Nancy (Mãe do atirador)
    Nancy foi a primeira a ser morta, em sua casa, antes e o filho seguir para a escola. Segundo relatos da imprensa americana, ela foi descrita como uma pessoa amável e carinhosa com os filhos. Nancy se separou do pai de Adam em 2009.






    Rachel D'Avino, 29 anos
    Rachel trabalhava com crianças com necessidades especiais na escola Sandy Hook. Amigos a descreveram como uma mulher e profissional apaixonada por seu trabalho com as crianças. Rachel estava havia apenas uma semana na escola Sandy Hook.





    Anne Marie Murphy, 52 anos
    Anne era professor especializada em educação para crianças especiais. Tinha seis irmãos. Seus pais a descreveram como uma mulher artística, uma pintora apaixonada e uma pessoa esforçada. Anne era casada e tinha quatro filhos. Autoridades disseram aos pais de Anne que a professora foi uma heroína, ajudando algumas das crianças a escaparem das balas. Segundo seu pai, Hugh McGowan, a polícia informou que o corpo de Anne foi encontrado em uma das salas de aula, protegendo um grupo de crianças que também morreu na tragédia.



    Victoria Soto, 27 anos
    Victoria era professora da primeira série na escola, e tentoi proteger seus alunos quando ouviu os disparos, segundo o pai de um dos alunos. Os estudantes ficaram escondidos atrás dela em um dos cantos da sala de aula. Quando o atirador invadiu a sala, ela se pôs na frente das crianças.






    Mary Sherlach, 56 anos
    Mary era a psicóloga da escola. Ela foi baleada após ir até o corredor para ver o que acontecia.  Ela era casada e vivia em Trumbull, Connecticut, com o marido. O casal tinha duas filhas já adultas.







     Lauren Rousseau, 30 anos
    Lauren era professora substituta permanente na escola. Segundo um comunicado divulgado por sua mãe, ela “queria ser professora desde antes de ir para o jardim de infância.








    Dawn Hocksprung, 47 anos 
    Diretora da escola, ela foi descrita por amigos como uma apaixonada por seu trabalho e pelas crianças; Estava no cargo desde 2010, e havia implementado medidas de segurança recentemente, como a instalação de câmeras. “Ela era muito legal e divertida, mas também uma mulher muito rígida com as coisas sérias”, disse o amigo Tom Prunty à CNN. Dawn vivia em Woodbury, Connecticut, com seu marido, duas filhas e três enteados. Acredita-se que a diretora tenha sido a responsável por acionar o sistema de auto-falantes, alertando os alunos sobre o perigo dentro da escola.



    Allison N. Wyatt, 6 anosAlisson foi lembrada por uma das professoras da creche que costumava frequentar como as aulas como uma menina tímida e amorosa. 








    Avielle Richman, 6 anos
    Avielle havia começado a estudar na escola Sandy Hook em agosto, quando entrou na 1ª série. Sua mãe, Jennifer, havia estudado na mesma escola durante sua infância.









    Josephine Gay, 7 anos
    Imagem da estudante foi divulgada em página de homenagem às vítimas do massacre, criada no Facebook.








    Jessica Rekos, 6 anos
    A menina esperava ganhar de presente no Natal botas e um chapéu de 'cowgirl', segundo a CNN. "Jessica amava tudo sobre cavalos. Ela dedicava seu tempo livre para assistir filmes sobre cavalos, ler livros sobre cavalo, desenhar cavalos  e escrever histórias sobre cavalos", disse a família à emissora.





    James Mattioli, 6 anosA morte do menino deixou de luto a cidade de Sherrill, no estado de Nova Iorque, onde nasceu a mãe do estudante. Os avós de James, Jack e Kathy Radley ainda vivem na cidade, segundo o  jornal Utica Observer-Dispatch. "É uma tragédia terrível e nossos pensamentos e orações estão com eles", disse o prefeito William Vineall.





     Jack Pinto, 6 anos
    O aluno era um grande fã do time de futebol americano New York Giants e do jogador Victor Cruz. Neste domingo, o receptor do Giants prometeu fazer uma homenagem à vítima do massacre, escrevendo o nome de Jack em suas luvas e chuteiras, segundo informou o New York Dailey News.




     Daniel Barden, 7 anos
    Daniel estava na primeira série e era o mais novo e três irmãos. Segundo amigos e vizinhos da família, os pais incentivavam as crianças a serem muito ativas – Daniel fazia natação e outras atividades. “Era uma família amorosa. As crianças eram do tipo que pais querem ter por perto: amorosas e doces”, disse um colega de trabalho de Jackie Barden, mãe de Daniel.



    Caroline Previdi, 6 anos
    A menina tinha o apelido de “Boo”, por ser parecida com a personagem de mesmo nome do filme “Monstros S.A.”. “Era uma gracinha, adorável”, afirmou a mulher. Outra amiga da família disse que a menina adorava ginástica, e era muito ativa.






    Benjamin Wheeler, 6 anos
    Benjamin era um menino muito espirituoso, segundo o rabino Shaul Praver. O menino e seus pais, David e Francine, não eram membros da sinagoga, mas costumavam participar da celebração do Hanukkah, segundo o jornal “Washington Post”. “Eram pessoas muito agradáveis”, afirmou o rabino.




    Dylan nasceu no Reino Unido e se mudou recentemente com a família para os Estados Unidos. A mãe dele, Nicole Hockley, disse em um blog que escrevia quando morava no Reino Unido que a decisão de mudar foi feita de forma muito feliz, e descreveu seu filho, então com 2 anos, como “meu querido amor” – segundo informações do jornal “Daily Mail”. Dylan tinha um irmão, de 7 anos, que estudava na mesma escola, mas sobreviveu.



    Charlotte Bacon, 6 anos 
    Era uma menina de cabelos cacheados e ruivos, e segundo seu tio, John Hagen, iluminava qualquer lugar por onde passasse. A mãe dela havia comprado roupas novas para o fim do ano, mas a menina, ansiosa, pediu para usá-las antes. A mãe deixou, e a menina foi para a escola na sexta usando um vestido rosa e botas novas, além de um penteado especial no cabelo. “Foi bom ela ter usado as roupas novas”, disse o tio. O irmão mais velho de Charlotte também estava na escola, mas sobreviveu.


    Jesse Lewis, 6 anos
    Segundo Barbara McSperrin, amiga da família de Jesse, ele era “o típico menino de 6 anos, cheio de vida”. A família de Jesse possuía alguns animais, e ele estava aprendendo a andar a cavalo. Na manhã do massacre, Jesse foi até a lanchonete favorita da família e tomou chocolate quente com seu sanduíche favorito – com salsicha, ovos e queijo – segundo o dono do local, Angel Salazar, disse o “Wall Street Journal”. “Ele era sempre simpático, sempre gostava de conversar.” Seu pai, Neil Heslin, disse ao jornal “The New York Post” que o filho era aluno da professora Victoria Soto, que também morreu no massacre. “Ele era um garoto alegre, era ótimo com animais, ia bem na escola.”


    Chase Kowalski, 7 anos
    Chase era um garoto que sempre estava brincando do lado de fora de sua casa, no jardim, e adorava andar de bicicleta. Vizinho da família Kevin Grimes disse à AP que o menino havia ganhado há uma semana seu primeiro mini-triatlo. “Não consigo pensar em uma criança melhor”, afirmou. Outro vizinho, Keeley Baumann, disse ao jornal Newstimes que o menino havia pedido dois dentes da frente como presente de Natal.



    Catherine V. Hubbard, 6 anos
    Os pais de Catherine não falaram sobre a filha, mas em um comunicado, agradeceram o trabalho da polícia e o suporte da comunidade. “Estamos profundamente tristes pela morte de nossa linda filha, Catherine Violet, e nossos pensamentos e rezas estão com as outras famílias que também foram afetadas por essa tragédia. Pedimos que a comunidade continue a rezar por nós e pelas famílias que tiveram perdas nessa tragédia”, disseram Jennifer e Matthew Hubbard. A menina é sobrinha de um funcionário da rede de TV americana ABC.


     Ana M. Marquez-Greene, 6 anos
    Ana era filha do saxofonista Jimmy Greene, que escreveu em sua página do Facebook que estava tentando “superar este pesadelo”, segundo a agência AP. “Por mais que ela seja necessária e eu, sua mãe e seu irmão sentirmos muito sua falta, Ana nos deixou para ir para o paraíso. Te amo, doce menina”, escreveu. A família se mudou para Newtown ano passado – antes, eles viviam no Canadá. A mudança para a pequena cidade ocorreu, em parte, devido à boa reputação da escola Sandy Hook. Segundo a família, o irmão de 9 anos de Ana também estava na escola, mas escapou do massacre. No Natal do ano passado, a família havia viajado para Porto Rico, onde possuem parentes - o irmão de uma avó de Ana é prefeito de uma cidade do país.



      
    Noah Pozner, 6 anos 
    Noah é a vítima mais nova do massacre – ele havia completado 6 anos em novembro. Ele tinha uma irmã gêmea, que sobreviveu, além de outra irmã de 8 anos que também estudava na escola e passa bem, segundo o jornal Newsday. Arthur Pozner, tio do menino, disse que ele era bastante maduro para a idade. “Era uma criança muito bem criada, extremamente inteligente”, afirmou. 




    Grace McDonnell, 7 anos 
    Grace foi descrita por vizinhos e amigos da família como “altamente adorável” e “cheia de vida”, segundo o jornal “Daily Mail”. Por seus olhos azuis e cabelos loiros, era frequentemente descrita como uma boneca. Grace vivia com seus pais em uma casa que ficava a apenas uma rua de distância de onde vivia o suposto atirador, Adam Lanza. Ela tinha um irmão de 11 anos, que está bem.



      
    Emilie Parker, 6 anos
     Emilie era o tipo de criança que iluminava tudo por onde passava. Ela era a filha mais velha de Robbie, e foi descrita como uma menina “inteligente, criativa e muito amorosa". Segundo a BBC, a última conversa entre pai e filha foi em português. Emilie tinha duas irmãs mais novas, de 3 e 4 anos. A família é natural do estado americano de Utah. 


     Olivia Engel, 6 anos
    Olivia era uma criança alegre e sorridente. “Ela adorava atenção. Tinha maneiras perfeitas, era muito educada, se portava muito bem à mesa. Ela era obediente, sempre a líder”, disse Dan Merton, amigo de longa data da família. Ele contou que na sexta a menina estava empolgada para voltar para casa depois da escola e fazer uma casa de doces para o natal. “Seu único crime foi ser uma sorridente criança de 6 anos”, disse o amigo. 



     Dá um nó no coração ler e ver tudo isso que de vez em quando é interessante nem ligar o jornal e ficar em uma bolha excluida das notícias da sociedade, já que tudo o que a gente vê é decadência ... mas hoje em dia nem essa opção temos, porque se não ligamos na televisão, a internet nos proporciona as notícias em primeira mão. Eu não posso imaginar a dor que os pais dessas crianças estão sentindo e o que se passa com cada um deles ... 


    Bandeira branca ... eu peço paZ

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    @nati_nina

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