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    sábado, 13 de julho de 2013

    Quando a gente pensa alto . . .

       Ontem deitei a cabeça no travesseiro e demorei para pegar no sono, o que não é novidade nenhuma, já que sofro de insônia há um bom tempo . . . Mas não queria tomar remédio novamente para dormir, para não se tornar um vício constante, e parei para pensar:
    "Talvez boa parte de mim queira sempre tomar os remédios para pegar em cinco minutos no sono e não rodear minha cabeça de merda, e o que eu não devo pensar". 
    Porque querendo ou não é sempre assim, no começo da manhã trabalhamos, temos academia, a noite faculdade e coisas para se ocupar. Mas chega a maldita noite, aquela maldita hora em que você para e respira, em que você não faz nada a não ser esperar... Esperar o sono chegar! E com isso, chegam pensamentos, muitas vezes indesejáveis, pessoas, muitas vezes querida, mas que você não tem vontade, não quer pensar. Então, talvez 20% do meu eu tome os remédios para eu não ter aquela dor no coração pensando em quem eu não quero.
      

      Ontem naquela maldita hora em que eu esperava o sono vir sem a ajuda de um medicamento (no caso, o lioram) lá veio o 'ser' com que eu fiquei há cerca de um ano. DE NOVO, e DE NOVO, e DE NOVO.
    E eu juro que eu não me conformo com isso.
    Imagine a seguinte situação: Você conhece alguém na internet, começa a falar com a pessoa, os dois começam a se dar bem. Começam a se falar todos os dias pelos meios sociais, por mensagem de celular, whatever, e decidem marcar um encontro. Parece que o dia nunca vai chegar, mais chega. Vocês se curtiram. That's all ... Marcam um segundo "encontro" (ainda usam essa palavra)? E sei lá, de repente você começa a colocar um sorriso no rosto todos os dias, e fica naquela fase boba de "o que está acontecendo"? "Preciso sair mais cedo da aula só para falar com fulano(a)". 
    Vamos esclarecer algo... Imagine você ficar assim, antes do tal encontro, sem ao menos conhecer a pessoa. ÓTIMO né? Não!
    E quando você encontra a pessoa, ela era tudo aquilo que você esperava, e mais um pouco. Dá tudo certo. Parece que sei lá... Você nasceu de novo, e as coisas finalmente estão entrando nos eixos. (Mas não estão).
      Marcam um terceiro encontro, e nessa altura do campeonato você já pensa demais na pessoa, gosta da pessoa, tem carinho por ela, e infelizmente se apressa e pensa alto. Estraga tudo!
      Ainda que você estrague tudo, não é meio paranóia ou coisa de gente maluca se apegar, e gostar tanto de alguém que você viu no máximo 5/6 vezes e saiu umas 3?  CALMA, essa não é a loucura maior. A loucura maior é: A pessoa virou a página assim como no texto anterior que eu escrevi, começa a namorar, termina, que seja. . . Passa-se um ano, UM ANO, e você ainda pensa naquela pessoa que você saiu no máximo TRËS vezes. Mas que quando você viu pela primeira vez... Não, não... Sem ao menos ver uma vez, você sabia que ela era diferente das outras e poderia fazer parte da sua vida.
      Um ano (praticamente) não é tempo o suficiente para esquecer alguém com quem nem tínhamos tanto contato? Um ano não é o suficiente para tirar da cabeça que ele não era "o tal" apesar de todo o seu corpo, sua mente, seja lá o que for dizer ao contrário?
      Por que pensar tanto (AINDA) em alguém que já ficou tão pouco tempo, foi embora e não está mais aqui?
    Certas coisas eu nunca vou entender. Principalmente minha falta de interesse em dar novas chances, abrir o coração, mas o que nunca vou entender sobre mim, é porque quando eu coloco uma pessoa na cabeça, eu demoro tanto tempo pra tirar da cabeça, e do coração...
      O pior de tudo, é saber que você fez muita coisa que leva as pessoas a tomar decisões que te arrasam ...
    Eu nunca vou esquecer, que na tentativa de tentar alguma aproximação novamente, eu tinha tomado o lioram (esse tal remédio de dormir que de vez em quando é necessário na minha vida, mas com efeitos colaterais, lógico), eu mandei uma mensagem tão podre pra pessoa, tão podre, tão podre, que quando eu vi no dia seguinte o que eu tinha mandado, eu tive vontade de dar uma surra em mim, em enfiar minha cabeça dentro da parede e pedir para alguém acimentar aquela bosta com a minha cabeça dentro... 
    O foda é que esse remédio é pior e mais fatal do que qualquer bebida... Quando você bebe, você sabe sim o que você faz, esse remédio não, parece que você sai do seu corpo e outra pessoa passa a comandá-lo. Você não lembra de nada, a não ser no dia seguinte quando falam alguma coisa, te respondem e você fica fazendo. No máximo vem uns flashes na cabeça (e se você estiver duvidando, por favor, EXPERIMENTE).
    Eu sei disso, porque até falei para uma garota transar comigo.
    UMA. MULHER.
    UMA. AMIGA.
    QUANDO LI FIZ
    QUÊÊÊÊÊÊÊÊÊ?

    Pra piorar, mandei uma mensagem há um bom tempo pra ele, creio que no começo do ano, falando algo que se ele não respondesse os "darth vaders" (star wars) iam morrer?????????????????????????
    GENTE SÉRIO COMO?
    Depois desse dia em diante, exclui a pessoa para não passar mais esse vexame nunca mais na minha vida, e não poder mandar nada quando eu estivesse nesse meu estado, e também passei a deixar meu celular com a minha mãe quando eu tomasse o lioram, e também aprendi a tomá-lo só em último dos casos.
    But... Anywhay...


    Se eu tivesse UMA coisa para mudar na minha vida TODA. Algum arrependimento, algo que eu pudesse voltar lá atrás e apagar, seria só uma: Ter feito o ask.fm.



    @nati_nina

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